Mário Bittencourt, presidente do Fluminense FC, ao lado de Alexandre Fonseca, CEO da Superbet Brasil (Amanda Melo/Divulgação)
Plataforma de conteúdo
Publicado em 10 de abril de 2024 às 07h00.
O Brasil tem hoje cerca de 300 empresas especializadas no mercado de apostas esportivas (bets). Um mercado efervescente, que foi impactado pela regulamentação proveniente da aprovação da Lei 14.790/23.
No turbilhão de mudanças, pontos positivos e negativos se apresentam para as três centenas de organizações. Para Alexandre Fonseca, CEO de uma delas, a Superbet Brasil, a novidade vai contribuir para amadurecer o mercado. O executivo acredita principalmente na redução do número de empresas informais e sem responsabilidade fiduciária no mercado.
“A tendência é que somente as marcas sérias fiquem. A lei traz muita segurança, transparência ao mercado e coloca regramento, além de proporcionar mais segurança aos usuários”, declarou.
A frase foi dita durante evento Super Futsummit 2024, ao lado de Eduardo Toni, diretor-executivo de marketing do São Paulo Futebol Clube, e Mário Bittencourt, presidente do Fluminense FC.
No mesmo painel, que aconteceu no dia 28 de fevereiro, Bittencourt enfatizou a relevância dos investimentos das empresas de bets para a retenção dos craques e o aumento da receita dos clubes.
“Antes, o patrocínio representava de 6% a 8% da receita. Hoje, gira em torno de 10% a 15%. Cerca de 95% dos clubes da Série A já têm patrocínio de sites de apostas”, falou.
Na ocasião, ao falar das porcentagens, Bittencourt dava uma pequena prévia da notícia que viria alguns dias depois. Nesta semana, a Superbet Brasil foi anunciada como patrocinadora master do Fluminense FC.
A parceria abrange o futebol masculino e o feminino tricolor, e é o maior contrato já assinado pelo clube.
Para o atual campeão da Conmebol Libertadores, o patrocínio será chave no desenvolvimento do futebol profissional, ajudando também a modernizar as estruturas do clube e ampliar ações de marketing.
Só em 2023, segundo pesquisa da XP Investimentos, o faturamento dos sites de apostas esportivas foi de R$ 13 bilhões, registrando alta de 71% em relação a 2020.
Para Fonseca, o Brasil entra no mercado das bets com cerca de 20 anos de atraso, mas passará por solidificação após a Lei 14.790/23.
“A indústria no Brasil vem se desenvolvendo e se aperfeiçoando muito. Há também a educação dos usuários e do público, enxergando as apostas como entretenimento e não uma profissão”, conclui.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube