Até 2025, estima-se que o setor de alimentos naturais tenha crescimento de mais 27% (OlgaMiltsova/Getty Images)
Bússola
Publicado em 15 de abril de 2022 às 21h03.
Pesquisa realizada pela Equilibrium em parceria com a Verde Campo abordou 347 nutricionistas, sendo 51% com mais de dez anos de formação, para mostrar quais atributos levam as marcas alimentícias a gerarem confiança. Para 90,8% dos entrevistados, os ingredientes fazem o produto confiável; já para 70,66%, a procedência dos produtos, enquanto, para 50,7%, é a tabela nutricional. Outras respostas variam entre 37,2% que acreditam que seja o canal de relacionamento com profissionais e 19,6% que consideram confiável a empresa que mostra seu processo de produção.
A Verde Campo, empresa de lácteos saudáveis da Coca-Cola Company, traz as características mais citadas como a de confiança em seus produtos: os ingredientes com os quais são feitos, a procedência deles, as tabelas nutricionais bem detalhadas, além de a empresa possuir um bom canal de relacionamento com profissionais da área e um processo de produção transparente perante o consumidor.
Considerando essa pesquisa sobre percepção de marca, a Verde Campo foi citada 113 vezes pelos nutricionistas como a primeira marca que vem à mente no que se refere a iogurtes com alto valor proteico, além de ser citada 211 vezes como marca de iogurte proteico mais indicada pelos nutricionistas entrevistados.
Desde 2018, a Verde Campo se comprometeu a retirar conservantes, aromas e corantes artificiais de seu portfólio, principalmente da linha de iogurtes. Assim, a empresa utiliza ingredientes de origem natural para garantir a qualidade, a consistência e o sabor dos produtos. Entre eles está o concentrado de beterraba, utilizado para dar cor ao Natural Whey Morango. Esse concentrado é basicamente o suco da beterraba, extraído da mesma com o auxílio da água.
“A preocupação com a vida saudável está no DNA da Verde Campo desde o início. Queremos oferecer produtos lácteos de qualidade e que melhorem a saúde de nossos consumidores. Eliminar os conservantes foi um caminho natural nesse sentido”, declara Luiz Lissoni, CEO da Verde Campo.
Trata-se de um trabalho constante. Afinal, é preciso garantir que toda a cadeia produtiva respeite essa crença, desde a produção do leite nas fazendas, até nossos produtos chegarem ao consumidor. Isso fez a indústria criar certificações rígidas, referente às fazendas leiteiras, que são monitoradas constantemente por auditores externos.
Elas determinam normas e boas práticas em quatro áreas específicas: produção, bem-estar animal, meio ambiente e conformidade social. No caso da exclusão de conservantes, a certificação BPP (Boas Práticas de Produção) estabelece critérios rígidos para garantir um leite seguro, com alto padrão de qualidade e sem nenhum resíduo químico.
As regras abrangem processos de limpeza de equipamentos, métodos de ordenha, uso de medicamentos, rastreabilidade do leite e qualidade da água. Todo esse trabalho é feito a anos, e a Verde Campo estabeleceu a certificação BPP como requisito obrigatório para as fazendas que desejam fornecer leite para a empresa.
“Produzir alimentos de qualidade começa na matéria-prima e continua até a mesa dos nossos consumidores. Essa é a nossa cultura e a nossa crença”, afirma Lissoni.
Para este ano de 2022, a expectativa da Verde Campo é lançar cerca de quatro produtos novos, a maior parte para o segundo semestre e com grande foco na linha Natural Whey.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube
Veja também
ESG: Propósito no fim e consistência nos meios
Mercado de carbono: tentar proteger o agronegócio pode sair pela culatra
Em relatório de responsabilidade social, Metlife destaca avanços em ESG