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Zelada vazou informações sobre o pré-sal à SBM, diz Hage

Zelada e outros cinco estão sob investigação por enriquecimento ilícito, transações imobiliárias suspeitas e emprego de parentes de funcionários da Petrobras

Segundo Hage, ficou comprovado que as informações saíram do computador residencial de Zelada (foto acima), com a senha do ex-diretor e fora do horário comercial de trabalho (Geraldo Magela/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 14h39.

Brasília - O ex-ministro da Controladoria-Geral da União ( CGU ) Jorge Hage disse na manhã desta terça, 7, à CPI da Petrobras não ter dúvidas de que informações estratégicas sobre o pré-sal foram vazadas à SBM Offshore pelo ex-diretor Internacional da estatal Jorge Zelada.

Segundo Hage, ficou comprovado que as informações saíram do computador residencial de Zelada, com a senha do ex-diretor e fora do horário comercial de trabalho. O ex-ministro considerou o vazamento como "extremamente grave". "Nós confirmamos que houve vazamento de informações retiradas do sistema da Petrobras com uso da senha de Zelada", declarou.

Zelada e outros cinco estão sob investigação por enriquecimento ilícito, transações imobiliárias suspeitas, emprego de parentes de funcionários da Petrobras em empresas ligadas à SBM, viagens suspeitas para Holanda e vazamento de informações confidenciais sobre a estatal à SBM.

Entre os envolvidos estão os ex-diretores Nestor Cerveró e Renato Duque, além de José Orlando Azevedo, José Eduardo Loureiro e José Augusto Salgado da Silva.

Com exceção de Zelada, Hage não individualizou as acusações contra os demais funcionários da companhia brasileira. Os processos já estão na fase punitiva.

Em sete meses, foram investigados 13 funcionários da Petrobras e um ligado à SBM. O ex-ministro não informou os nomes dos outros sete envolvidos.

Hage repetiu por várias vezes que não houve atraso nas investigações por pressão política e negou "conluio" para não apurar os fatos em benefício da campanha à reeleição de Dilma Rousseff. "Então o Ministério Público e a Polícia Federal estão em conluio para proteger a reeleição da presidente Dilma?", questionou.

De acordo com ele, a presidente Dilma Rousseff nunca falou com ele sobre as investigações. "A presidente nunca me procurou para conversar sobre isso", destacou o ex-ministro. As conversas sobre as investigações se limitaram à ex-presidente da estatal Graça Foster e ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

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Segundo Hage, ficou comprovado que as informações saíram do computador residencial de Zelada, com a senha do ex-diretor e fora do horário comercial de trabalho. O ex-ministro considerou o vazamento como "extremamente grave". "Nós confirmamos que houve vazamento de informações retiradas do sistema da Petrobras com uso da senha de Zelada", declarou.

Zelada e outros cinco estão sob investigação por enriquecimento ilícito, transações imobiliárias suspeitas, emprego de parentes de funcionários da Petrobras em empresas ligadas à SBM, viagens suspeitas para Holanda e vazamento de informações confidenciais sobre a estatal à SBM.

Entre os envolvidos estão os ex-diretores Nestor Cerveró e Renato Duque, além de José Orlando Azevedo, José Eduardo Loureiro e José Augusto Salgado da Silva.

Com exceção de Zelada, Hage não individualizou as acusações contra os demais funcionários da companhia brasileira. Os processos já estão na fase punitiva.

Em sete meses, foram investigados 13 funcionários da Petrobras e um ligado à SBM. O ex-ministro não informou os nomes dos outros sete envolvidos.

Hage repetiu por várias vezes que não houve atraso nas investigações por pressão política e negou "conluio" para não apurar os fatos em benefício da campanha à reeleição de Dilma Rousseff. "Então o Ministério Público e a Polícia Federal estão em conluio para proteger a reeleição da presidente Dilma?", questionou.

De acordo com ele, a presidente Dilma Rousseff nunca falou com ele sobre as investigações. "A presidente nunca me procurou para conversar sobre isso", destacou o ex-ministro. As conversas sobre as investigações se limitaram à ex-presidente da estatal Graça Foster e ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

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