Youssef confirma R$ 10 milhões para abafar CPI
O pagamento envolveu suposta exigência do ex-presidente do PSDB Sergio Guerra, morto em 2014
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2015 às 12h02.
Curitiba - O doleiro Alberto Youssef abriu seu depoimento aos parlamentares da CPI da Petrobras , em Curitiba, base das investigações da Operação Lava Jato , nesta segunda-feira, 11, falando sobre o pagamento de R$ 10 milhões para abafar as investigações de outra comissão parlamentar em 2010, que apurava irregularidades na estatal - e envolveu suposta exigência do ex-presidente do PSDB Sergio Guerra, morto em 2014.
"Em 2010, fui cobrar a empreiteira Queiroz Galvão para que ela pudesse pagar seus débitos na diretoria de Abastecimento da Petrobrás e fui informado que eles teriam repassado R$ 10 milhões a pedido do Paulo Roberto Costa", afirmou Youssef, em uma das primeiras respostas dadas em questionamento feito pelo relato da CPI, deputado Luiz Sergio (PT-RJ).
Integrantes da CPI da Petrobrás desembarcaram em Curitiba para ouvir os depoimentos de 13 acusados de envolvimento no esquema de cartel e corrupção na Petrobrás, que estão presos.
Entre eles os ex-deputados André Vargas (ex-PT, hoje sem partido), Pedro Corrêa (PP) e Luiz Argolo (ex-PP, hoje no SD).
Youssef é o primeiro a ser ouvido nesta manhã de segunda-feira, por um grupo de 14 deputados federais da comissão, que tem audiências marcadas até esta terça-feira, 12.
Estão marcados para hoje os depoimentos do ex-diretor de Internacional Nestor Cerveró e do lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano ligados ao PMDB no esquema de loteamento político na estatal, que envolvia ainda PT e PP. de Mário Góes, de Guilherme Esteves e de Adir Assad, outros três lobistas acusados de operarem propina na Diretoria de Serviços - que era cota do PT - também estão nessa lista.
Nesta terça, 12, serão ouvidos os depoimentos dos ex-deputados. Eles estão na carceragem do Centro Médico Prisional, na Região Metropolitana de Curitiba.
Os interrogatórios serão realizados no auditório da Justiça Federal, em Curitiba. Um grupo de 14 deputados já estão na capital paranaense para início dos interrogatórios.
Curitiba - O doleiro Alberto Youssef abriu seu depoimento aos parlamentares da CPI da Petrobras , em Curitiba, base das investigações da Operação Lava Jato , nesta segunda-feira, 11, falando sobre o pagamento de R$ 10 milhões para abafar as investigações de outra comissão parlamentar em 2010, que apurava irregularidades na estatal - e envolveu suposta exigência do ex-presidente do PSDB Sergio Guerra, morto em 2014.
"Em 2010, fui cobrar a empreiteira Queiroz Galvão para que ela pudesse pagar seus débitos na diretoria de Abastecimento da Petrobrás e fui informado que eles teriam repassado R$ 10 milhões a pedido do Paulo Roberto Costa", afirmou Youssef, em uma das primeiras respostas dadas em questionamento feito pelo relato da CPI, deputado Luiz Sergio (PT-RJ).
Integrantes da CPI da Petrobrás desembarcaram em Curitiba para ouvir os depoimentos de 13 acusados de envolvimento no esquema de cartel e corrupção na Petrobrás, que estão presos.
Entre eles os ex-deputados André Vargas (ex-PT, hoje sem partido), Pedro Corrêa (PP) e Luiz Argolo (ex-PP, hoje no SD).
Youssef é o primeiro a ser ouvido nesta manhã de segunda-feira, por um grupo de 14 deputados federais da comissão, que tem audiências marcadas até esta terça-feira, 12.
Estão marcados para hoje os depoimentos do ex-diretor de Internacional Nestor Cerveró e do lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano ligados ao PMDB no esquema de loteamento político na estatal, que envolvia ainda PT e PP. de Mário Góes, de Guilherme Esteves e de Adir Assad, outros três lobistas acusados de operarem propina na Diretoria de Serviços - que era cota do PT - também estão nessa lista.
Nesta terça, 12, serão ouvidos os depoimentos dos ex-deputados. Eles estão na carceragem do Centro Médico Prisional, na Região Metropolitana de Curitiba.
Os interrogatórios serão realizados no auditório da Justiça Federal, em Curitiba. Um grupo de 14 deputados já estão na capital paranaense para início dos interrogatórios.