Waldez Góes quer estado de emergência na saúde no Amapá
Em discurso de posse, na Assembleia Legislativa, novo governador Walder Góes disse que eventuais irregularidades cometidas na gestão passada serão combatidas
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 09h24.
Rio de Janeiro - O novo governador do Amapá, Waldez Góes, pela terceira vez em pouco mais de uma década e não poupou criticas ao seu antecessor Camilo Capiberibe, do PSB.
Em seu discurso de posse, na Assembleia Legislativa, ele disse que eventuais irregularidades cometidas na gestão passada serão combatidas e que os responsáveis responderão por seus atos.
Góes disse ter recebido o governo com uma dívida de cerca de R$ 6 bilhões.
Em razão do fuso horário a posse aconteceu já no início da noite de ontem (1º) – horário de Brasília –, na Assembleia Legislativa e a transmissão do cargo duas horas depois no Palácio do Setentrião, sede do governo, em Macapá.
Waldez Góes, já ocupou o governo nos anos de 2003 e 2007. Em 2014, venceu a eleição no Amapá, no segundo turno, com 60,68% dos votos válidos derrotando Capiberibe, que concorria à reeleição.
O ex-governador obteve 39,42% dos votos válidos. No primeiro turno, Góes também foi o mais votado, com 42,18% dos votos válidos.
Prometendo cortar gastos para sanear o executivo estadual, o novo governador listou uma série de tópicos considerados como negativos da administração de Capiberibe, como a ausência de um planejamento adequado, que acabaram por levar ao "descontrole completo da execução do orçamento público".
Se dizendo ciente da grave situação administrativa do Amapá, Waldez Góes anunciou como primeiro ato decretar estado de emergência na saúde para, desta forma, garantir o fornecimento de medicamentos para a população.
Ele prometeu a compra imediata de armas, munições, coletes a prova de balas e novas viaturas para a polícias Militar e Civil.
Góes quer criar um grupo de trabalho nos primeiros três meses de governo para implementar uma reforma tributária no estado. Ele anunciou, ainda, a criação de uma agência de desenvolvimento econômico para o Amapá.
Saudado com fogos de artifício e balões na porta do Palácio Setentrião, Waldez Góes recebeu a faixa de governador de uma criança autista.
Paraense, nascido na cidade de Gurupá, o técnico agrícola Waldez Góes tem 53 anos de idade. No final do segundo mandato, renunciou ao cargo para concorrer ao Senado, mas não se elegeu. Antes de governar o Amapá, ele foi deputado estadual de 1995 a 1999.
Em 10 de setembro de 2010, quando estava em campanha para o Senado, Waldez Góes foi preso pela Polícia Federal (PF) sob a acusação de integrar um esquema que desviava recursos públicos da educação do estado e da União, estimados em R$ 300 milhões.
Levado para a carceragem da PF, em Brasília, foi solto dez dias depois. O caso ainda não foi julgado.
Rio de Janeiro - O novo governador do Amapá, Waldez Góes, pela terceira vez em pouco mais de uma década e não poupou criticas ao seu antecessor Camilo Capiberibe, do PSB.
Em seu discurso de posse, na Assembleia Legislativa, ele disse que eventuais irregularidades cometidas na gestão passada serão combatidas e que os responsáveis responderão por seus atos.
Góes disse ter recebido o governo com uma dívida de cerca de R$ 6 bilhões.
Em razão do fuso horário a posse aconteceu já no início da noite de ontem (1º) – horário de Brasília –, na Assembleia Legislativa e a transmissão do cargo duas horas depois no Palácio do Setentrião, sede do governo, em Macapá.
Waldez Góes, já ocupou o governo nos anos de 2003 e 2007. Em 2014, venceu a eleição no Amapá, no segundo turno, com 60,68% dos votos válidos derrotando Capiberibe, que concorria à reeleição.
O ex-governador obteve 39,42% dos votos válidos. No primeiro turno, Góes também foi o mais votado, com 42,18% dos votos válidos.
Prometendo cortar gastos para sanear o executivo estadual, o novo governador listou uma série de tópicos considerados como negativos da administração de Capiberibe, como a ausência de um planejamento adequado, que acabaram por levar ao "descontrole completo da execução do orçamento público".
Se dizendo ciente da grave situação administrativa do Amapá, Waldez Góes anunciou como primeiro ato decretar estado de emergência na saúde para, desta forma, garantir o fornecimento de medicamentos para a população.
Ele prometeu a compra imediata de armas, munições, coletes a prova de balas e novas viaturas para a polícias Militar e Civil.
Góes quer criar um grupo de trabalho nos primeiros três meses de governo para implementar uma reforma tributária no estado. Ele anunciou, ainda, a criação de uma agência de desenvolvimento econômico para o Amapá.
Saudado com fogos de artifício e balões na porta do Palácio Setentrião, Waldez Góes recebeu a faixa de governador de uma criança autista.
Paraense, nascido na cidade de Gurupá, o técnico agrícola Waldez Góes tem 53 anos de idade. No final do segundo mandato, renunciou ao cargo para concorrer ao Senado, mas não se elegeu. Antes de governar o Amapá, ele foi deputado estadual de 1995 a 1999.
Em 10 de setembro de 2010, quando estava em campanha para o Senado, Waldez Góes foi preso pela Polícia Federal (PF) sob a acusação de integrar um esquema que desviava recursos públicos da educação do estado e da União, estimados em R$ 300 milhões.
Levado para a carceragem da PF, em Brasília, foi solto dez dias depois. O caso ainda não foi julgado.