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Vozes que ecoaram das ruas são motivo de orgulho, diz Dilma

A presidente afirmou ainda que, como chefe de um Estado democrático, ouviu claramente o que as vozes das ruas queriam dizer

"Nos últimos dez anos, nós ampliamos e olhamos para o que é mais importante num compromisso político, olhamos para os que mais precisam", disse a presidente (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 15h35.

São Paulo - O povo brasileiro deveria se orgulhar das manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas, declarou a presidente Dilma Rousseff na tarde desta quinta-feira, 04, em Salvador.

Ela ressaltou a importância dos protestos e comparou as demandas brasileiras com as da Primavera Árabe, Europa e dos Estados Unidos.

"Quando vemos as manifestações que ocorrem e levaram o nome de Primavera Árabe, vemos que estava se lutando contra ditaduras e pela democracia."

A presidente afirmou ainda que, como chefe de um Estado democrático, ouviu claramente o que as vozes das ruas queriam dizer. Lembrou de seu tempo de militante, quando lutou pela liberdade de expressão. "Nós lutamos pela redemocratização de nosso país e sabemos que não é isso que está em questão. Não há divisões religiosas ou étnicas."

Diferente do que, segundo a presidente, acontece na Europa e nos EUA, aqui não se protesta por perda de direitos. "Não ocorre hoje aqui o que ocorre na Europa ou nos Estados Unidos. Perda de direito, de salário, aposentadoria ou redução real de salários", disse a presidente, afirmando que se no Brasil se luta por mais direitos. "Nos últimos dez anos, nós ampliamos e olhamos para o que é mais importante num compromisso político, olhamos para os que mais precisam."

Dilma argumentou que, apesar de ser presidente de todos os brasileiros, tem de se preocupar com os que sofrem mais e justificou assim o Plano Safra Semiárido, lançado nesta tarde na capital baiana.

"Não é necessária a indústria da seca, nem o sofrimento ou aquela situação de quase miséria que por muitos anos essa população passou. Não são necessárias e aceitáveis migalhas de políticos.

Dilma deveria ter ido à Bahia no mês passado para apresentar o plano, mas a viagem foi adiada pela eclosão dos protestos. Para o evento, um forte esquema de segurança foi montado em Salvador, impedindo que manifestantes se aproximem do centro de convenções onde autoridades estão reunidas.

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São Paulo - O povo brasileiro deveria se orgulhar das manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas, declarou a presidente Dilma Rousseff na tarde desta quinta-feira, 04, em Salvador.

Ela ressaltou a importância dos protestos e comparou as demandas brasileiras com as da Primavera Árabe, Europa e dos Estados Unidos.

"Quando vemos as manifestações que ocorrem e levaram o nome de Primavera Árabe, vemos que estava se lutando contra ditaduras e pela democracia."

A presidente afirmou ainda que, como chefe de um Estado democrático, ouviu claramente o que as vozes das ruas queriam dizer. Lembrou de seu tempo de militante, quando lutou pela liberdade de expressão. "Nós lutamos pela redemocratização de nosso país e sabemos que não é isso que está em questão. Não há divisões religiosas ou étnicas."

Diferente do que, segundo a presidente, acontece na Europa e nos EUA, aqui não se protesta por perda de direitos. "Não ocorre hoje aqui o que ocorre na Europa ou nos Estados Unidos. Perda de direito, de salário, aposentadoria ou redução real de salários", disse a presidente, afirmando que se no Brasil se luta por mais direitos. "Nos últimos dez anos, nós ampliamos e olhamos para o que é mais importante num compromisso político, olhamos para os que mais precisam."

Dilma argumentou que, apesar de ser presidente de todos os brasileiros, tem de se preocupar com os que sofrem mais e justificou assim o Plano Safra Semiárido, lançado nesta tarde na capital baiana.

"Não é necessária a indústria da seca, nem o sofrimento ou aquela situação de quase miséria que por muitos anos essa população passou. Não são necessárias e aceitáveis migalhas de políticos.

Dilma deveria ter ido à Bahia no mês passado para apresentar o plano, mas a viagem foi adiada pela eclosão dos protestos. Para o evento, um forte esquema de segurança foi montado em Salvador, impedindo que manifestantes se aproximem do centro de convenções onde autoridades estão reunidas.

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