Dilma: (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Júlia Lewgoy
Publicado em 31 de agosto de 2016 às 12h59.
São Paulo - O impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff e a perda de direitos políticos por oito anos serão decididos em duas votações separadas. A decisão foi tomada há pouco pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que conduz o julgamento final.
Com isso, serão duas votações: uma para decidir sobre o afastamento definitivo e outra sobre os direitos políticos da petista após a decisão.
O pedido para a mudança na estrutura do julgamento partiu dos aliados da presidente afastada, que estão preocupados com futuro profissional de Dilma. Segundo interlocutores, ela pretende dar aulas em faculdades públicas.
Se decisão fosse tomada em uma única votação, além do mandato, Dilma perderia o direito para exercer qualquer cargo público (eletivo ou não) por até oito anos.
Por que Dilma não quer perder direitos políticos? Ela pretende dar aulas em faculdades públicas. Nada tem a ver com pretensões políticas.
— EXAME Brasil (@exame_noticias) 31 de agosto de 2016
Lewandowski afirma que tem procurado manter a máxima imparcialidade e coerência em suas decisões, e que a questão da divisão da votação "tem plausibilidade". Assim, ele "mantém íntegra a soberania das decisões do plenário".
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