Vital recebe líderes para discutir rumos da CPI mista
Oposicionistas defendem que se faça reunião administrativa, ainda nesta semana, para votar requerimentos de quebra de sigilo bancário e de convocação de pessoas
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2014 às 16h22.
Brasília - Pressionado pela oposição a dar uma resposta sobre as denúncias que envolvem a Petrobras , o presidente da CPI mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), vai receber líderes partidários no seu gabinete nesta terça-feira para discutir os rumos da comissão parlamentar.
Os oposicionistas defendem que se faça uma reunião administrativa, ainda nesta semana, para votar requerimentos de quebra de sigilo bancário e de convocação de pessoas, entre elas o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
O dirigente petista foi um dos citados em depoimentos prestados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef à Justiça Federal do Paraná na semana passada.
Segundo ambos, Vaccari seria o responsável por cobrar propinas de empreiteiras sob contratos da estatal. Em nota, Vaccari negou as acusações.
Pela manhã, Vital do Rêgo chegou a afirmar que essa reunião com líderes para tentar definir a realização de uma sessão administrativa não iria ocorrer esta semana.
Após contatos telefônicos, ele sugeriu que se tente marcar a reunião administrativa na quarta-feira da próxima semana (22), dia em que a CPI vai ouvir o atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Consenza, que sucedeu Paulo Roberto Costa no posto.
Responsável por marcar os encontros da CPI, o presidente da comissão quer garantir um quórum mínimo para que ocorra sessão de votação de requerimentos.
Ele disse que não quer convocar uma sessão e passar pela situação constrangedora de não ter a presença necessária de parlamentares para apreciar os pedidos.
Também não deseja que, em caso de não ter quórum mínimo, a CPI seja usada por oposicionistas como palanque eleitoral às vésperas do segundo turno.
Os oposicionistas, contudo, querem uma resposta imediata da CPI.
"Nossa preocupação é com relação aos fatos, que são graves e exigem uma atuação imediata", afirmou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).
Ele disse que é preciso ter "vontade política" para investigar as últimas denúncias. "O governo está manobrando desde o início para não ter a CPI", criticou.
Questionado sobre qual proposta vai apresentar sobre a reunião, o líder do DEM disse que vai para a reunião com Vital para "ouvir".
Brasília - Pressionado pela oposição a dar uma resposta sobre as denúncias que envolvem a Petrobras , o presidente da CPI mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), vai receber líderes partidários no seu gabinete nesta terça-feira para discutir os rumos da comissão parlamentar.
Os oposicionistas defendem que se faça uma reunião administrativa, ainda nesta semana, para votar requerimentos de quebra de sigilo bancário e de convocação de pessoas, entre elas o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
O dirigente petista foi um dos citados em depoimentos prestados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef à Justiça Federal do Paraná na semana passada.
Segundo ambos, Vaccari seria o responsável por cobrar propinas de empreiteiras sob contratos da estatal. Em nota, Vaccari negou as acusações.
Pela manhã, Vital do Rêgo chegou a afirmar que essa reunião com líderes para tentar definir a realização de uma sessão administrativa não iria ocorrer esta semana.
Após contatos telefônicos, ele sugeriu que se tente marcar a reunião administrativa na quarta-feira da próxima semana (22), dia em que a CPI vai ouvir o atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Consenza, que sucedeu Paulo Roberto Costa no posto.
Responsável por marcar os encontros da CPI, o presidente da comissão quer garantir um quórum mínimo para que ocorra sessão de votação de requerimentos.
Ele disse que não quer convocar uma sessão e passar pela situação constrangedora de não ter a presença necessária de parlamentares para apreciar os pedidos.
Também não deseja que, em caso de não ter quórum mínimo, a CPI seja usada por oposicionistas como palanque eleitoral às vésperas do segundo turno.
Os oposicionistas, contudo, querem uma resposta imediata da CPI.
"Nossa preocupação é com relação aos fatos, que são graves e exigem uma atuação imediata", afirmou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).
Ele disse que é preciso ter "vontade política" para investigar as últimas denúncias. "O governo está manobrando desde o início para não ter a CPI", criticou.
Questionado sobre qual proposta vai apresentar sobre a reunião, o líder do DEM disse que vai para a reunião com Vital para "ouvir".