Visita de Kerry é ofuscada por controvérsia sobre espionagem
Secretário de Estado norte-americano pediu que o Brasil não deixe que as recentes revelações inviabilizem o crescimento do comércio entre os países
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2013 às 18h54.
Brasília - Os Estados Unidos prometeram nesta terça-feira que o Brasil e outros aliados vão obter respostas sobre a vigilância norte-americana das comunicações destinada a frustrar o terrorismo, mas não deu nenhuma indicação de que irá mudar a forma como o país reúne essas informações.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , pediu que o Brasil não deixe que as recentes revelações de que os Estados Unidos espionaram a Internet brasileira inviabilizem o crescimento do comércio, as relações diplomáticas e culturais entre as duas maiores economias das Américas.
"O Brasil quer respostas e vai tê-las", disse Kerry em sua primeira visita a Brasília como o principal diplomata dos Estados Unidos.
"O Brasil e outros países vão entender exatamente o que estamos fazendo, por que e como, e vamos trabalhar juntos para garantir que o que está feito, está feito, de uma maneira que respeite os nossos amigos e nossos parceiros", acrescentou.
O chanceler Antonio Patriota disse que o Brasil precisa mais do que explicações para as recentes divulgações de espionagem de e-mails e conversas telefônicas de brasileiros por parte da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês).
"Não podemos minimizar o tema da espionagem, pois temos um compromisso com a democracia, o bom governo, a abertura da sociedade civil. espaço de democracia e justiça social", disse o chanceler.
"Consideramos que os Estados Unidos não encontrarão melhor parceiro no combate ao terrorismo na medida em que as ações sejam levadas a cabo de forma transparente. Quando as ações são feitas de forma plena fortalecem a confiança. Quando há falta de informação, isso pode enfraquecer a confiança."
Brasília - Os Estados Unidos prometeram nesta terça-feira que o Brasil e outros aliados vão obter respostas sobre a vigilância norte-americana das comunicações destinada a frustrar o terrorismo, mas não deu nenhuma indicação de que irá mudar a forma como o país reúne essas informações.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , pediu que o Brasil não deixe que as recentes revelações de que os Estados Unidos espionaram a Internet brasileira inviabilizem o crescimento do comércio, as relações diplomáticas e culturais entre as duas maiores economias das Américas.
"O Brasil quer respostas e vai tê-las", disse Kerry em sua primeira visita a Brasília como o principal diplomata dos Estados Unidos.
"O Brasil e outros países vão entender exatamente o que estamos fazendo, por que e como, e vamos trabalhar juntos para garantir que o que está feito, está feito, de uma maneira que respeite os nossos amigos e nossos parceiros", acrescentou.
O chanceler Antonio Patriota disse que o Brasil precisa mais do que explicações para as recentes divulgações de espionagem de e-mails e conversas telefônicas de brasileiros por parte da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês).
"Não podemos minimizar o tema da espionagem, pois temos um compromisso com a democracia, o bom governo, a abertura da sociedade civil. espaço de democracia e justiça social", disse o chanceler.
"Consideramos que os Estados Unidos não encontrarão melhor parceiro no combate ao terrorismo na medida em que as ações sejam levadas a cabo de forma transparente. Quando as ações são feitas de forma plena fortalecem a confiança. Quando há falta de informação, isso pode enfraquecer a confiança."