Brasil

Violência no Rio: aulas noturnas são suspensas na Zona Oeste pelo 2º dia

O temor de que novos ataques ocorressem também fez com que o comércio em bairros movimentados como Campo Grande fechasse as portas mais cedo na terça-feira

Temor de novos ataques fez comércio fechar portas mais cedo (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Temor de novos ataques fez comércio fechar portas mais cedo (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 25 de outubro de 2023 às 14h56.

Os ataques promovidos por milicianos ao transporte público do Rio de Janeiro voltaram a impactar a rotina dos estudantes de escolas públicas do turno da noite na terça-feira, 24.

Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), 13 escolas públicas suspenderam as aulas do turno da noite, o que deixou 2,8 mil estudantes sem aula. A Seeduc afirma que as unidades de ensino têm autonomia para decidir sobre as medidas de segurança e informa que todos os conteúdos serão repostos de acordo com o planejamento pedagógico.

O temor de que novos ataques ocorressem também fez com que o comércio em bairros movimentados como Campo Grande fechasse as portas mais cedo na terça-feira. Há relatos de dispensas antes do horário até mesmo entre trabalhadores do polo industrial de Santa Cruz.

Ataques

Depois de uma operação da Polícia Civil que terminou com um líder miliciano morto na última segunda-feira, comparsas promoveram um dia de caos em ao menos sete bairros da zona oeste da cidade. Foram queimados 35 ônibus, e até mesmo a cabine de um trem foi incendiada.

Ao menos um motorista de ônibus foi ferido nos atentados. O motorista trabalhava na linha 804 (Campo Grande x Largo do Aarão) e foi atingido pelas chamas quando tentava deixar o ônibus incendiado. Ele é a única vítima entre os rodoviários e encontra-se internado, em estado estável.

Acompanhe tudo sobre:Rio de Janeiro

Mais de Brasil

Desabamento e veículos arrastados: véspera de natal é marcada por chuvas em BH

Avião desaparece no AM e mãe de piloto faz apelo por buscas do filho nas redes sociais

STF mantém prisão de Daniel Silveira após audiência de custódia

Suspeitas de trabalho análogo à escravidão em construção de fábrica da BYD na Bahia