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Violência enfraqueceu protestos no Brasil, diz senador

Enfrentamentos com a polícia e atos de vandalismo enfraqueceram protestos no país, disse o senador Lindbergh Farias, pré-candidato a governador do RJ

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ): "a violência acabou afastando as pessoas", afirmou o político (Antônio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 13h54.

Rio de Janeiro - Os enfrentamentos com a polícia e os atos de vandalismo ocorridos durante muitas das manifestações no Brasil nos últimos meses enfraqueceram o movimento de protesto no país, disse nesta segunda-feira o senador Lindbergh Farias, pré-candidato a governador do Rio de Janeiro .

"A violência acabou afastando as pessoas", afirmou o político petista no fórum "Efe Café da Manhã", o terceiro de uma série de encontros organizados pela Agência Efe, que reuniu empresários, jornalistas e políticos no Rio de Janeiro.

O senador, que foi um dos líderes do movimento dos caras-pintadas, que contribuiu para a queda do então presidente Fernando Collor em 1992, disse que as manifestações daquela época tinham "bandeiras políticas claras", enquanto o movimento atual se esvaziou pelos atos de violência.

Os protestos , que começaram em junho contra um aumento das tarifas de ônibus e a favor de melhores serviços públicos, entre outros temas, chegaram a reunir mais de um milhão de pessoas em todo o país em um só dia, mas começaram a se enfraquecer desde então.

Uma das reivindicações de muitos manifestantes foi um maior investimento público em saúde e educação e menos gastos com os preparativos da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Nesse sentido, Lindbergh disse que o "povo tem razão" de protestar, por exemplo, contra se gastar R$ 1,2 bilhão na reforma do estádio do Maracanã.

O senador disse ainda que foi usado muito dinheiro público no Maracanã mas que o "povo não pode entrar" no estádio devido ao alto preço dos ingressos.

Lindbergh, que foi secretário-geral da União Nacional de Estudiantes (UNE), também defendeu o papel das manifestações para prouzir "saltos" na história do país, como as manifestações contra a ditadura e o "impeachment" de Collor.

O evento de hoje foi patrocinado pelo multinacional espanhola Indra e moderado pelo presidente da Agência Efe, José Antonio Vera.

O primeiro café da manhã, realizado em maio, contou com a participação da ministra espanhola de Fomento, Ana Pastor, enquanto o segundo trouxe a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, possível candidata presidencial em 2014.

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"A violência acabou afastando as pessoas", afirmou o político petista no fórum "Efe Café da Manhã", o terceiro de uma série de encontros organizados pela Agência Efe, que reuniu empresários, jornalistas e políticos no Rio de Janeiro.

O senador, que foi um dos líderes do movimento dos caras-pintadas, que contribuiu para a queda do então presidente Fernando Collor em 1992, disse que as manifestações daquela época tinham "bandeiras políticas claras", enquanto o movimento atual se esvaziou pelos atos de violência.

Os protestos , que começaram em junho contra um aumento das tarifas de ônibus e a favor de melhores serviços públicos, entre outros temas, chegaram a reunir mais de um milhão de pessoas em todo o país em um só dia, mas começaram a se enfraquecer desde então.

Uma das reivindicações de muitos manifestantes foi um maior investimento público em saúde e educação e menos gastos com os preparativos da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Nesse sentido, Lindbergh disse que o "povo tem razão" de protestar, por exemplo, contra se gastar R$ 1,2 bilhão na reforma do estádio do Maracanã.

O senador disse ainda que foi usado muito dinheiro público no Maracanã mas que o "povo não pode entrar" no estádio devido ao alto preço dos ingressos.

Lindbergh, que foi secretário-geral da União Nacional de Estudiantes (UNE), também defendeu o papel das manifestações para prouzir "saltos" na história do país, como as manifestações contra a ditadura e o "impeachment" de Collor.

O evento de hoje foi patrocinado pelo multinacional espanhola Indra e moderado pelo presidente da Agência Efe, José Antonio Vera.

O primeiro café da manhã, realizado em maio, contou com a participação da ministra espanhola de Fomento, Ana Pastor, enquanto o segundo trouxe a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, possível candidata presidencial em 2014.

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