Verba de estádio de Curitiba foi usada em compra de jogador
Empresa criada pelo Atlético Paranaense para cuidar da construção da Arena da Baixada teria repassado R$ 1,5 milhão a outro clube para a compra de um jogador, segundo a Folha
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2014 às 10h39.
São Paulo - Depois de quase ficar de fora da Copa do Mundo por conta do enorme atraso na entrega das obras, a Arena da Baixada está envolvida em mais uma polêmica.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, a CAP S/A, empresa criada pelo Atlético Paranaense para construir o estádio, teria transferido em dezembro do ano passado R$ 1,5 milhão para o time Vitória, da Bahia, para a compra de 50% dos direitos econômicos do jogador Léo, lateral-direito.
Embora não se saiba com certeza se esse montante utilizado na contratação (que acabou nem sendo concluída) veio dos financiamentos públicos que a empresa recebeu ou do próprio clube, a CAP não poderia ter usado o dinheiro, que era destinado exclusivamente às obras do estádio .
A reforma da Arena da Baixada recebeu R$ 226,4 milhões de dinheiro público. Deste valor, R$ 131,1 milhões foram captados via financiamento do BNDES e o restante foi conseguido em empréstimo do governo estadual. Outros R$ 38 milhões são do clube Atlético-PR.
À Folha, Reginaldo Cordeiro, secretário da Secopa-PR, disse que a movimentação era desconhecida por ele e que o dinheiro da CAP é de uso exclusivo para a Copa.
EXAME.com ainda não conseguiu contato com a CAP S/A nem com o Atlético para que comentassem a acusação.
No começo do ano, a Fifa chegou perto de excluir Curitiba da Copa devido aos atrasos nas obras da arena. Diante do ultimato, governo e clube levantaram mais recursos e aceleraram os trabalhos para garantir o estádio como sede da Copa.
São Paulo - Depois de quase ficar de fora da Copa do Mundo por conta do enorme atraso na entrega das obras, a Arena da Baixada está envolvida em mais uma polêmica.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, a CAP S/A, empresa criada pelo Atlético Paranaense para construir o estádio, teria transferido em dezembro do ano passado R$ 1,5 milhão para o time Vitória, da Bahia, para a compra de 50% dos direitos econômicos do jogador Léo, lateral-direito.
Embora não se saiba com certeza se esse montante utilizado na contratação (que acabou nem sendo concluída) veio dos financiamentos públicos que a empresa recebeu ou do próprio clube, a CAP não poderia ter usado o dinheiro, que era destinado exclusivamente às obras do estádio .
A reforma da Arena da Baixada recebeu R$ 226,4 milhões de dinheiro público. Deste valor, R$ 131,1 milhões foram captados via financiamento do BNDES e o restante foi conseguido em empréstimo do governo estadual. Outros R$ 38 milhões são do clube Atlético-PR.
À Folha, Reginaldo Cordeiro, secretário da Secopa-PR, disse que a movimentação era desconhecida por ele e que o dinheiro da CAP é de uso exclusivo para a Copa.
EXAME.com ainda não conseguiu contato com a CAP S/A nem com o Atlético para que comentassem a acusação.
No começo do ano, a Fifa chegou perto de excluir Curitiba da Copa devido aos atrasos nas obras da arena. Diante do ultimato, governo e clube levantaram mais recursos e aceleraram os trabalhos para garantir o estádio como sede da Copa.