Como foi a sabatina de Raquel Dodge, candidata a PGR, na CCJ
Após ter o nome aprovado pela CCJ, a indicação de Dodge precisa ainda ser referendada pelo plenário do Senado
Valéria Bretas
Publicado em 12 de julho de 2017 às 10h45.
Última atualização em 12 de julho de 2017 às 18h37.
São Paulo – Nesta quarta-feira (12), Raquel Dodge foi sabatinada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para a vaga de procuradora-geral da República, para a qual foi aprovada pelos senadores da comissão.
O presidente Michel Temer (PMDB) indicou Dodge para o cargo no fim de junho. Se aprovada, ela vai ocupar a vaga deixada por Rodrigo Janot , que termina seu mandato em setembro deste ano.
Após ter o nome aprovado pela CCJ, a indicação de Dodge precisa ser referendada pelo plenário do Senado .
Na lista tríplice, preparada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), o vice-procurador Eleitoral Nicolao Dino foi o candidato mais votado. Dino recebeu 621 votos dos membros do Ministério Público Federal. Dodge somou 587 votos e Mauro Bonsaglia, 564 votos.
Considerada opositora de Janot dentro da PGR, Dodge, que pode se tornar a primeira mulher a chefiar a PGR, é mestre em Direito pela Universidade de Harvard e integrante do Ministério Público Federal há 30 anos.
Desde 2003, o mais votado na lista tríplice era indicado pelo presidente. Temer rompeu com essa tradição ao escolher a segunda colocada na votação.
Raquel Dodge atua em matéria criminal no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ocupa uma cadeira do Conselho Superior do Ministério Público pelo terceiro biênio consecutivo. Ela também foi procuradora federal dos Direitos do Cidadão Adjunta e participou da redação do 1° Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil.
Veja como foi a sabatina no vídeo abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=b1XU50GnBUE
*Com Agência Brasil