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Vacinação contra o HPV começa na próxima semana

Ministério da Saúde inicia na próxima segunda a vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV), principal causador do câncer de colo de útero

Cientista manipula seringa com vacina contra HPV: meninas de 9 anos a 11 anos devem ser imunizadas (AFP / Anne-Christine Poujoulat)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2014 às 14h51.

Brasília -O Ministério da Saúde inicia na próxima segunda-feira (10) a vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV), principal causador do câncer de colo de útero.

Meninas de 9 anos a 11 anos devem ser imunizadas em três momentos distintos, sendo a segunda dose aplicada seis meses após a primeira.

A terceira deve ocorrer cinco anos depois.

Em entrevista à Agência Brasil, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, explicou que a pasta está orientando estados e municípios a aplicar a primeira dose nas próprias escolas.

Segundo ele, países como Austrália e Reino Unido adotaram a estratégia e obtiveram altos índices de cobertura vacinal. “Adolescente não é um público que frequenta postos de saúde. Mas, a partir da segunda dose, é preciso procurar uma unidade de saúde”.

Jarbas destacou que a imunização éuma ferramenta de prevenção, e que, após o início da vida sexual, a menina deve se submeter também ao exame conhecido como papanicolau.

Ele lembrou que a vacina protege dos subtipos 16 e 18 do HPV, mas não de todos os subtipos do vírus nem das demais doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Por isso, a recomendação é usar preservativo nas relações.

“O papanicolau protege o presente. O HPV é muito infectivo e, aos 25 anos, por exemplo, mulheres com vida sexual ativa já tiveram contato com o vírus. O que elas têm que fazer é o papanicolau. O futuro é que a gente protege do HPV”, disse.

“Vacine tranquilamente. Vai ser uma ocasião importante e uma oportunidade para a mãe agendar o papanicolau”, completou.

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Meninas de 9 anos a 11 anos devem ser imunizadas em três momentos distintos, sendo a segunda dose aplicada seis meses após a primeira.

A terceira deve ocorrer cinco anos depois.

Em entrevista à Agência Brasil, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, explicou que a pasta está orientando estados e municípios a aplicar a primeira dose nas próprias escolas.

Segundo ele, países como Austrália e Reino Unido adotaram a estratégia e obtiveram altos índices de cobertura vacinal. “Adolescente não é um público que frequenta postos de saúde. Mas, a partir da segunda dose, é preciso procurar uma unidade de saúde”.

Jarbas destacou que a imunização éuma ferramenta de prevenção, e que, após o início da vida sexual, a menina deve se submeter também ao exame conhecido como papanicolau.

Ele lembrou que a vacina protege dos subtipos 16 e 18 do HPV, mas não de todos os subtipos do vírus nem das demais doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Por isso, a recomendação é usar preservativo nas relações.

“O papanicolau protege o presente. O HPV é muito infectivo e, aos 25 anos, por exemplo, mulheres com vida sexual ativa já tiveram contato com o vírus. O que elas têm que fazer é o papanicolau. O futuro é que a gente protege do HPV”, disse.

“Vacine tranquilamente. Vai ser uma ocasião importante e uma oportunidade para a mãe agendar o papanicolau”, completou.

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