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Usuário reduz aprovação de corredores de ônibus em SP

Aprovação dos usuários caiu de 58% para 53% nos corredores de ônibus municipais

Avenida Rebouças, em São Paulo: expectativa dos usuários não está sendo correspondida (Alexandre Battibugli/EXAME)

Avenida Rebouças, em São Paulo: expectativa dos usuários não está sendo correspondida (Alexandre Battibugli/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 08h39.

São Paulo - O ônibus municipal de São Paulo foi o meio de transporte que apresentou a maior alta na avaliação dos usuários do sistema público da Região Metropolitana. Por outro lado, o desempenho desses veículos nos corredores exclusivos - tantos os municipais quanto os metropolitanos - foi o único item avaliado em pesquisa da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) que registrou queda na porcentagem dos passageiros que os avaliam como “bom ou excelente”.

Os resultados fazem parte da pesquisa Imagem dos Transportes na Região Metropolitana, apresentada ontem. A aprovação dos usuários caiu de 58% para 53% nos corredores de ônibus municipais. Quedas também foram registradas quando avaliados em separado o Expresso Tiradentes (76% para 74%) e o Corredor Metropolitano São Mateus - Jabaquara (72% para 70%).

“Os usuários têm uma expectativa maior em relação aos corredores porque eles foram projetados para proporcionar viagens mais rápidas. Por isso são mais exigentes na avaliação. Quando há interferências que prejudicam o desempenho, que prolongam o tempo de viagem, a avaliação cai”, diz o presidente da ANTP, Aílton Brasiliense.

Os números dos corredores contrastam com a avaliação geral dos ônibus, que pelo segundo ano seguido apresentou melhora - após uma sequência de anos de queda na aprovação. Passou de 50% para 59% a proporção de entrevistados que classificam os serviços como bom ou excelente entre 2009 e 2010.

Entre as pessoas que afirmaram na pesquisa que o transporte público como um todo melhorou no último ano, 31% disseram que diminuiu o tempo de espera, outros 25% informaram que aumentou o número de linhas e 14%, que os veículos são novos ou modernos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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