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Usuárias de implante devem procurar médico

Taxas anormais de ruptura em próteses produzidas na França fez governo brasileiro sugerir a remoção do produto

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 14h33.

Brasília- O governo brasileiro determinou nesta sexta-feira que as usuárias das próteses de silicone suspeitas de uma empresa francesa que exportou o produto para todo o mundo procurem seus médicos para uma avaliação clínica.

Os implantes PIP (Poly Implant Prothese SA) ficaram sob os holofotes após o governo francês recomendar às dezenas de milhares de mulheres na França com estas próteses que as removessem por meio de cirurgia como medida de precaução diante de taxas anormais de ruptura da prótese.

No Brasil, foram implantadas 25 mil próteses PIP, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ). As próteses PIP estão proibidas no país desde 2010.

A determinação, publicada no site da Anvisa na Internet, diz que "as pacientes devem procurar seus médicos para realizar os exames necessários e fazer uma avaliação clínica".

O texto diz ainda que "os profissionais de saúde devem contatar suas pacientes para definirem a melhor conduta a ser adotada".

Foi determinado que todas as adversidades ou retiradas envolvendo o implante deverão ser comunicados à Anvisa.

Cerca de 300 mil implantes PIP, que são usados em cirurgia cosmética para aumentar o tamanho dos seios ou para substituir tecido mamário, foram vendidos ao redor do mundo antes da falência da empresa no ano passado.

Fundada em 1991, a Poly Implant Prothese tinha sede no sul da França, e durante um período foi a terceira maior fabricante de implantes do mundo, produzindo cerca de 100 mil por ano.

A França registrou oito casos de câncer em mulheres com implantes mamários fabricados pela PIP, que é acusada de utilizar silicone de grau industrial, normalmente usado em computadores e utensílios de cozinha.

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Brasília- O governo brasileiro determinou nesta sexta-feira que as usuárias das próteses de silicone suspeitas de uma empresa francesa que exportou o produto para todo o mundo procurem seus médicos para uma avaliação clínica.

Os implantes PIP (Poly Implant Prothese SA) ficaram sob os holofotes após o governo francês recomendar às dezenas de milhares de mulheres na França com estas próteses que as removessem por meio de cirurgia como medida de precaução diante de taxas anormais de ruptura da prótese.

No Brasil, foram implantadas 25 mil próteses PIP, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ). As próteses PIP estão proibidas no país desde 2010.

A determinação, publicada no site da Anvisa na Internet, diz que "as pacientes devem procurar seus médicos para realizar os exames necessários e fazer uma avaliação clínica".

O texto diz ainda que "os profissionais de saúde devem contatar suas pacientes para definirem a melhor conduta a ser adotada".

Foi determinado que todas as adversidades ou retiradas envolvendo o implante deverão ser comunicados à Anvisa.

Cerca de 300 mil implantes PIP, que são usados em cirurgia cosmética para aumentar o tamanho dos seios ou para substituir tecido mamário, foram vendidos ao redor do mundo antes da falência da empresa no ano passado.

Fundada em 1991, a Poly Implant Prothese tinha sede no sul da França, e durante um período foi a terceira maior fabricante de implantes do mundo, produzindo cerca de 100 mil por ano.

A França registrou oito casos de câncer em mulheres com implantes mamários fabricados pela PIP, que é acusada de utilizar silicone de grau industrial, normalmente usado em computadores e utensílios de cozinha.

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