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Unicamp apura pichações racistas e de apologia à violência

Com caneta, foram pichadas suásticas e citações ameaçadoras como "vai ter massacre, Columbine", "poder branco" e "chacina"

Unicamp apura pichações racistas e com apologia à violência no IEL e no Instituto de Geociências IG (Creative Commons/Creative Commons)
AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de agosto de 2018 às 10h20.

A Universidade Estadual de Campinas ( Unicamp ), no interior de São Paulo, apura pichações racistas e com apologia à violência no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) e no Instituto de Geociências (IG). Os atos ocorreram às 21h de terça-feira (14) durante o expediente.

Com caneta do tipo marcador permanente, foram pichadas suásticas e citações ameaçadoras como "vai ter massacre, Columbine", "poder branco" e "chacina".

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As frases foram vistas sobre mesas, computadores, paredes e em vasos sanitários da Biblioteca Antonio Cândido, do IEL, e no banheiro masculino do IG.

O IEL informou que a imagens do circuito interno de câmeras flagraram o rosto do autor e que será feita análise para identificá-lo. A biblioteca ficou fechada ontem (15) para perícia e reabriu hoje (16) pela manhã.

https://twitter.com/pronomerelativo/status/1029774901459275777

Vandalismo é condenado

A Reitoria da Unicamp condenou com veemência os atos de vandalismo.

"Mais graves do que os danos causados ao patrimônio público são o simbolismo dos desenhos e o teor das mensagens, totalmente incompatíveis com os valores da Unicamp e absolutamente inaceitáveis no âmbito de uma comunidade acadêmica que preza a democracia, a paz e a diversidade", disse.

A universidade abriu sindicância e registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. Se o autor for aluno da Unicamp, poderá ser processado internamente e sofrer penalidades como expulsão da universidade.

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