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Um em cada 5 aprovados desiste de matrícula na USP

Dos aprovados na primeira chamada de 2013, 18,9% não se inscreveram. Na edição anterior, o índice foi mais alto: 21,7%

USP: calouros assistem a aula inaugural na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo  (Marcos Santos/USP Imangens)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2014 às 08h26.

São Paulo - Sonho de consumo dos vestibulandos, a Universidade de São Paulo ( USP ) não é a primeira opção entre todos os aprovados no processo seletivo.

Dos convocados ontem pela Fundação Universitária para o Vestibular ( Fuvest ), que organiza a seleção para a USP, quase um em cada cinco não deve fazer a matrícula, segundo a média dos últimos anos.

Dos aprovados na primeira chamada de 2013, 18,9% não se inscreveram. Na edição anterior, o índice foi mais alto: 21,7%. Com o objetivo de mapear os motivos pelos quais parte dos selecionados desistiu da USP, a universidade aplicou questionários aos candidatos das edições de 2011 e 2012 que foram aprovados, mas não se matricularam.

No estudo, porém, a Fuvest esclarece que a real proporção de desistentes em 2011 foi menor porque também havia candidatos com o ensino médio incompleto que estavam impedidos de iniciar a graduação. De acordo com a universidade, a taxa final de aproveitamento das vagas é alta - menos de 2% ficam ociosas após todas as chamadas do vestibular.

O levantamento revelou que, além da qualidade de ensino, aspectos pessoais dos candidatos pesam bastante na escolha da instituição. A localização da faculdade na cidade ou a distância em relação ao município de origem do candidato foram os motivos mais fortes para desistências.

Depois, as dúvidas vocacionais surgem como razões expressivas para o não ingresso na USP. Em 2011 e 2012, por exemplo, cerca de 15% dos que se matricularam em outra faculdade em um curso diferente daquele em que foram aprovados na Fuvest alegaram dúvidas na escolha de carreira.

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Dos aprovados na primeira chamada de 2013, 18,9% não se inscreveram. Na edição anterior, o índice foi mais alto: 21,7%. Com o objetivo de mapear os motivos pelos quais parte dos selecionados desistiu da USP, a universidade aplicou questionários aos candidatos das edições de 2011 e 2012 que foram aprovados, mas não se matricularam.

No estudo, porém, a Fuvest esclarece que a real proporção de desistentes em 2011 foi menor porque também havia candidatos com o ensino médio incompleto que estavam impedidos de iniciar a graduação. De acordo com a universidade, a taxa final de aproveitamento das vagas é alta - menos de 2% ficam ociosas após todas as chamadas do vestibular.

O levantamento revelou que, além da qualidade de ensino, aspectos pessoais dos candidatos pesam bastante na escolha da instituição. A localização da faculdade na cidade ou a distância em relação ao município de origem do candidato foram os motivos mais fortes para desistências.

Depois, as dúvidas vocacionais surgem como razões expressivas para o não ingresso na USP. Em 2011 e 2012, por exemplo, cerca de 15% dos que se matricularam em outra faculdade em um curso diferente daquele em que foram aprovados na Fuvest alegaram dúvidas na escolha de carreira.

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