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Última etapa do julgamento do Carandiru será nesta segunda

Massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos durante operação policial

Construído na década de 1920, o presídio do Carandiru foi desativado e parcialmente demolido em 2002 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2014 às 09h55.

Brasília - O julgamento do Massacre do Carandiru será retomado nesta segunda-feira (31) no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. O julgamento terá início às 9h e será presidido pelo juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo.

Nesta fase, 15 policiais do Comando de Operações Especiais serão julgados pela morte de oito presos que ocupavam o quarto pavimento da desativada Casa de Detenção do Carandiru. Eles serão julgados também por duas tentativas de homicídio.

O Massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos durante operação policial destinada a reprimir uma rebelião.

Esta é a última etapa do julgamento que, por envolver um grande número de réus e de vítimas, foi desmembrado em quatro partes, de acordo com o que aconteceu em cada um dos quatro andares do Pavilhão 9.

Na primeira etapa do julgamento, em abril do ano passado, 23 policiais foram condenados a 156 anos de reclusão cada um pela morte de 13 detentos. Na segunda, em agosto, 25 policiais foram condenados a 624 anos de reclusão cada um pela morte de 52 detentos.

No último dia 19, os sete jurados que compõem o Conselho de Sentença decidiram  condenar dez acusados pela morte de oito detentos. Nove policiais foram condenados a 96 anos de prisão cada um, enquanto o outro foi condenado a 104 anos por ter uma condenação anterior. A defesa dos policiais informou que vai recorrer das decisões.

O julgamento do quarto grupo chegou a ser iniciado, mas teve de ser suspenso, após o advogado Celso Vendramini, que defende os acusados, ter reclamado da atuação do juiz e deixado o plenário, enquanto era ouvido o primeiro réu. Com isso, foi remarcado para esta segunda-feira.

O julgamento terá início com o sorteio de sete pessoas que vão compor o Conselho de Sentença. Em seguida, serão ouvidas as seis testemunhas de acusação, as cinco testemunhas de defesa e os réus.

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Brasília - O julgamento do Massacre do Carandiru será retomado nesta segunda-feira (31) no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. O julgamento terá início às 9h e será presidido pelo juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo.

Nesta fase, 15 policiais do Comando de Operações Especiais serão julgados pela morte de oito presos que ocupavam o quarto pavimento da desativada Casa de Detenção do Carandiru. Eles serão julgados também por duas tentativas de homicídio.

O Massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos durante operação policial destinada a reprimir uma rebelião.

Esta é a última etapa do julgamento que, por envolver um grande número de réus e de vítimas, foi desmembrado em quatro partes, de acordo com o que aconteceu em cada um dos quatro andares do Pavilhão 9.

Na primeira etapa do julgamento, em abril do ano passado, 23 policiais foram condenados a 156 anos de reclusão cada um pela morte de 13 detentos. Na segunda, em agosto, 25 policiais foram condenados a 624 anos de reclusão cada um pela morte de 52 detentos.

No último dia 19, os sete jurados que compõem o Conselho de Sentença decidiram  condenar dez acusados pela morte de oito detentos. Nove policiais foram condenados a 96 anos de prisão cada um, enquanto o outro foi condenado a 104 anos por ter uma condenação anterior. A defesa dos policiais informou que vai recorrer das decisões.

O julgamento do quarto grupo chegou a ser iniciado, mas teve de ser suspenso, após o advogado Celso Vendramini, que defende os acusados, ter reclamado da atuação do juiz e deixado o plenário, enquanto era ouvido o primeiro réu. Com isso, foi remarcado para esta segunda-feira.

O julgamento terá início com o sorteio de sete pessoas que vão compor o Conselho de Sentença. Em seguida, serão ouvidas as seis testemunhas de acusação, as cinco testemunhas de defesa e os réus.

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