Uber repudia agressão a funcionário da empresa dentro do Senado
A assessoria de imprensa reforçou que Fabio Sabba registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia do Senado, fez exame de corpo de delito e passa bem
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de outubro de 2017 às 19h53.
Brasília - O Uber repudiou a agressão contra o relações públicas da empresa, Fabio Sabba, dentro do Senado, nesta terça-feira, 31.
Por meio de nota, a assessoria do aplicativo de transporte de passageiros afirmou que considera "inaceitável o uso de violência".
"Acreditamos que qualquer conflito deve ser administrado pelo debate de ideias entre todas as partes", diz o texto. Sabba foi agredido enquanto concedia entrevista a um jornalista no chamado Túnel do Tempo da Casa quando foi atingido por um soco.
A assessoria de imprensa reforçou que ele registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia do Senado, fez exame de corpo de delito e passa bem.
A Polícia do Senado informou que ainda não identificou o agressor, que teria fugido após o golpe.
"A Uber acredita que todos têm liberdade e autonomia para protestar. No entanto, considera inaceitável o uso de violência e repudia o episódio ocorrido nesta terça-feira, 31, no Senado, no qual seu diretor de comunicação, Fabio Sabba, foi violentamente agredido por um representante do grupo de taxistas que fazia ato de protesto no local, enquanto concedia uma entrevista."
O clima no Senado é tenso desde o início da manhã, quando motoristas de aplicativos e taxistas começaram a chegar ao Senado para acompanharem a votação do PLC 28/2017, que regula a atividade de transporte particular por aplicativo.
O texto é visto como proibicionista pelos aplicativos, como Uber e Cabify, enquanto os taxistas defendem a proposta como forma de igualar as condições de mercado.
Nesta noite, a matéria é debatida no plenário da Casa. Antes da votação, cinco senadores inscritos falam a favor do tema e outros cinco são contrários ao projeto.
Ao longo da tarde, líderes partidários chegaram a um acordo para aprovar o texto com emendas, o que fará com que ele volte a ser analisado pela Câmara dos Deputados, onde foi aprovado em abril.