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"Uber do governo" começa a funcionar em janeiro de 2017

A ideia é que o novo modelo de transporte de servidores funcione com disponibilização de um aplicativo adaptado às necessidades do serviço público

App: o valor anual do serviço será de cerca de R$ 12,7 milhões (foto/Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 16h38.

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão informou hoje (3) que a empresa Shalom Ltda. venceu a licitação para o serviço de transporte de servidores públicos em atividades administrativas.

O valor anual do serviço será de cerca de R$ 12,7 milhões. Atualmente, segundo o Planejamento, o gasto estimado com a frota própria é de R$ 32 milhões. O sistema começará a funcionar, em caráter piloto, em janeiro de 2017.

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A ideia é que o novo modelo de transporte de servidores em serviço seja uma espécie de "Uber do governo" , com disponibilização de um aplicativo adaptado às necessidades do serviço público.

Inicialmente, participarão apenas cinco ministérios: do Planejamento; da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; da Saúde; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Transparência, Fiscalização e Controle.

Até o início de 2018, espera-se que todos os ministérios migrem para o sistema. Atualmente, segundo o Planejamento, o serviço de transporte é descentralizado: cada ministério tem uma central de atendimento na qual o servidor solicita o carro.

No novo modelo, o Ministério do Planejamento ficará responsável por gerir um único contrato, que atenderá a vários ministérios.

O transporte será realizado com frota da empresa vencedora da licitação. Os veículos do governo, cerca de 130, serão realocados para atender a outras necessidades da administração pública federal.

No novo sistema, o governo pagará os deslocamentos dos servidores por quilômetro percorrido e tempo de utilização. Com as mudanças, além da redução do gasto, o governo espera ter mais controle sobre o transporte dos servidores, com informações precisas sobre o trajeto, por exemplo. Os funcionários dos ministérios também poderão avaliar a qualidade do serviço de transporte.

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