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TV: Lula inclui Alckmin no vídeo e Bolsonaro diz que Auxílio Brasil será mantido

Horário eleitoral gratuito teve início nesta sexta-feira, 26

 (Miguel Schincariol/Nelson Almeida/AFP/Getty Images)

(Miguel Schincariol/Nelson Almeida/AFP/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de agosto de 2022 às 15h50.

A propaganda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro horário eleitoral gratuito na televisão abriu com situações comparando as posições da polarização, e destacando "o voto da esperança". Quando apareceu no vídeo, Lula pediu aos telespectadores "nos ajude a reconstruir o Brasil" e convidou a conversar sobre o futuro. "Como é que o país retrocedeu tanto?", questionou.

A campanha usou o bordão: "Já fizemos uma vez e vamos fazer melhor". Em seguida, seu vice na chapa Geraldo Alckmin declarou que mesmo que "não pense igual", o que os une é une o desejo de melhorar o Brasil". O fato de que Alckmin estrearia junto na campanha em TV foi antecipado pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O candidato do PL e atual presidente da República Jair Bolsonaro (PL) destacou alguns feitos de sua gestão como a distribuição de vacinas, redução nos preços dos combustíveis e apoio a Estados e municípios para enfrentamento da pandemia da covid-19.

O presidente também citou o Auxílio Brasil de R$ 600 e afirmou que o valor atual do benefício será "mantido", sem citar prazos.

Além da crise sanitária, Bolsonaro citou que outras adversidades foram enfrentadas em sua gestão, como a grave seca e a guerra entre Ucrânia e Rússia.

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O programa do atual presidente trouxe ainda imagens de Bolsonaro junto a apoiadores, trechos de seu discurso durante a posse presidencial em janeiro de 2019 e em eventos, inclusive citando frases repetidas diversas vezes, como sobre a defesa pela "liberdade do povo". Logo no início de sua aparição no vídeo, Bolsonaro citou uma passagem bíblica, em aceso a sua base eleitoral cristã.

Citando ter o menor tempo de propaganda na cadeia de televisão, Ciro Gomes (PDT), afirmou que o Brasil é um dos países que menos cresce, pois há "coisas erradas por todo lado". Em um supermercado, o candidato criticou os preços dos alimentos e afirmou que ir aos estabelecimentos é "levar susto atrás de susto com o preço das coisas."

Segundo ele, atualmente, a vida no Brasil só melhora para os ricos e "para determinados tipos de políticos". A propaganda traz um QR Code para que as pessoas possam acessar a "Ciro TV" e cita que haverá uma "grande surpresa" no horário eleitoral da noite.

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Simone Tebet (MDB), por sua vez, apresentou sua história de vida acadêmica e como política, destacando seu papel de liderança como mulher. O programa citou atuação como prefeita e no Senado, destacando a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sua candidatura à presidência da Casa e participação na CPI da Covid.

Imagens feitas na rua mostram Simone cumprimentando pessoas e falando até mesmo sobre hábitos pessoais, como o gosto por arrumar a casa e cozinhar. A candidata também fez críticas diretas a Jair Bolsonaro. "A postura do presidente chocou todo mundo. Onde já se viu negar vacina no momento em que o Brasil mais precisava, vacina que ia salvar vidas", disse. Ainda, a polarização da campanha. "A política está sendo uma decepção para todo mundo. Enquanto eles brigam, eu vou trabalhar sério, assumindo compromissos, fazendo propostas para mudar de verdade a vida dos brasileiros."

O primeiro horário político na TV abriu com a candidata Soraya Thronicke (União Brasil), que começou falando sobre erradicação da fome e valorizando o "suor do trabalho". Também participou da grade o candidato Felipe D'Avila (Novo), que em seu exíguo tempo de exposição tentou se mostrar como uma alternativa entre candidatos ruins.

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