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Turquia chama para consultas embaixador no Brasil

Medida ocorreu depois que o Senado brasileiro se solidarizou com o povo armênio perante o genocídio sofrido há cem anos

Tayyip Erdogan, presidente turco: Ministério das Relações Exteriores turco divulgou comunicado no qual condenou a resolução do Senado brasileiro (Ints Kalnins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2015 às 07h16.

O governo da Turquia chamou para consultas seu embaixador em Brasília , Hüseyin Diriöz, depois que o Senado se solidarizou com o povo armênio perante o genocídio sofrido há cem anos.

O Ministério das Relações Exteriores turco divulgou na segunda-feira um comunicado no qual condenou a resolução do Senado brasileiro do dia 2 de junho por considerar que "distorce as verdades históricas e omite a lei, e o consideramos como um exemplo de irresponsabilidade".

O governo da Turquia acrescenta que seus pontos de vista a respeito da morte de centenas de milhares de armênios em 24 de abril de 1915 já foi transmitido ao embaixador do Brasil em Ancara ao ser convocado ao Ministério das Relações Exteriores no dia 3 de junho passado.

Agora, informou que foi chamado a consultas o embaixador turco em Brasília.

O Senado se solidarizou com o povo armênio no centenário da "campanha de extermínio de sua população", realizada pelo Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial.

Alguns senadores inclusive consideraram necessário que a Turquia "reconheça o crime de genocídio e estabeleça um diálogo produtivo com a Armênia hoje".

A postura oficial da Turquia consiste em que as mortes de centenas de milhares de armênios em 1915, nas proximidades do Império Otomano, eram consequência das ramificações da Primeira Guerra Mundial na Anatólia e comparáveis às perdas de vidas entre várias etnias de fé muçulmana.

Além disso, insiste em que não se pode usar o termo "genocídio" para fatos anteriores a sua definição legal em 1948.

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O Ministério das Relações Exteriores turco divulgou na segunda-feira um comunicado no qual condenou a resolução do Senado brasileiro do dia 2 de junho por considerar que "distorce as verdades históricas e omite a lei, e o consideramos como um exemplo de irresponsabilidade".

O governo da Turquia acrescenta que seus pontos de vista a respeito da morte de centenas de milhares de armênios em 24 de abril de 1915 já foi transmitido ao embaixador do Brasil em Ancara ao ser convocado ao Ministério das Relações Exteriores no dia 3 de junho passado.

Agora, informou que foi chamado a consultas o embaixador turco em Brasília.

O Senado se solidarizou com o povo armênio no centenário da "campanha de extermínio de sua população", realizada pelo Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial.

Alguns senadores inclusive consideraram necessário que a Turquia "reconheça o crime de genocídio e estabeleça um diálogo produtivo com a Armênia hoje".

A postura oficial da Turquia consiste em que as mortes de centenas de milhares de armênios em 1915, nas proximidades do Império Otomano, eram consequência das ramificações da Primeira Guerra Mundial na Anatólia e comparáveis às perdas de vidas entre várias etnias de fé muçulmana.

Além disso, insiste em que não se pode usar o termo "genocídio" para fatos anteriores a sua definição legal em 1948.

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