TST critica sindicatos dos trabalhadores dos Correios
"Houve falta de razoabilidade e bom senso na condução da greve em determinados momentos", criticou o presidente do TST, João Oreste Dalazen
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2011 às 21h10.
Brasília - Os ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) fizeram duras críticas aos sindicatos dos trabalhadores dos Correios durante o julgamento do dissídio coletivo da categoria. "Houve falta de razoabilidade e bom senso na condução da greve em determinados momentos", criticou o presidente do TST, João Oreste Dalazen.
Ele declarou que, em determinados momentos do movimento grevista, "houve contornos políticos" em que "infiltrados" e pessoas com "postura de absoluta radicalização do comando" impediram o fechamento de um acordo. "Ficou nítido o descompasso entre a cúpula dos sindicatos e as bases", ressaltou Dalazen. O ministro cobrou que essa história "precisa ser passada a limpo imediatamente".
Dalazen cobrou uma reforma sindical como uma das prioridades da legislação trabalhista. "É urgente uma reforma sindical. A primeira coisa é o fim da contribuição sindical obrigatória, (que) é uma forma natural de receita de todos os órgãos sindicais, que tornam os sindicatos menos representativos", ressaltou.
Maria Cristina Peduzzi, vice-presidente do TST, considera que houve abuso dos sindicatos ao rejeitarem o acordo feito entre o comando de greve, a Fentect, e o tribunal. "Também considero que os sindicatos desrespeitaram o judiciário e a empresa, porque firmaram um acordo depois de horas de negociação", disse. "Se o comando de greve não tem autorização para referendar a negociação mediada pelo tribunal, é desrespeito", reforçou.
Brasília - Os ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) fizeram duras críticas aos sindicatos dos trabalhadores dos Correios durante o julgamento do dissídio coletivo da categoria. "Houve falta de razoabilidade e bom senso na condução da greve em determinados momentos", criticou o presidente do TST, João Oreste Dalazen.
Ele declarou que, em determinados momentos do movimento grevista, "houve contornos políticos" em que "infiltrados" e pessoas com "postura de absoluta radicalização do comando" impediram o fechamento de um acordo. "Ficou nítido o descompasso entre a cúpula dos sindicatos e as bases", ressaltou Dalazen. O ministro cobrou que essa história "precisa ser passada a limpo imediatamente".
Dalazen cobrou uma reforma sindical como uma das prioridades da legislação trabalhista. "É urgente uma reforma sindical. A primeira coisa é o fim da contribuição sindical obrigatória, (que) é uma forma natural de receita de todos os órgãos sindicais, que tornam os sindicatos menos representativos", ressaltou.
Maria Cristina Peduzzi, vice-presidente do TST, considera que houve abuso dos sindicatos ao rejeitarem o acordo feito entre o comando de greve, a Fentect, e o tribunal. "Também considero que os sindicatos desrespeitaram o judiciário e a empresa, porque firmaram um acordo depois de horas de negociação", disse. "Se o comando de greve não tem autorização para referendar a negociação mediada pelo tribunal, é desrespeito", reforçou.