TSE suspende propaganda de Aécio que cita irmão de Dilma
Tribunal Superior Eleitoral suspendeu trechos da propaganda eleitoral de Aécio na televisão envolvendo Igor Rousseff, irmão da presidente
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2014 às 14h16.
Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu trechos da propaganda eleitoral de Aécio Neves (PSDB) na televisão envolvendo Igor Rousseff, irmão da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. A decisão foi tomada pelo ministro Admar Gonzaga no sábado à noite.
A propaganda dizia que Igor Rousseff "foi nomeado pelo prefeito Fernando Pimentel, no dia 20 de setembro de 2003 e nunca apareceu para trabalhar". A defesa de Dilma apresentou na ação declarações do ex-prefeito Fernando Pimentel, eleito governador de Minas Gerais no primeiro turno, segundo o qual o irmão da presidente trabalhava de forma regular.
Na representação ao TSE, a coligação de Dilma afirmou que Aécio Neves utilizou trechos editados do debate realizado pelo SBT, na quinta-feira, "com a nítida intenção de degradar a imagem, a honra e a dignidade da candidata, caluniando Dilma Rousseff, que à época da nomeação de seu irmão na prefeitura de Belo Horizonte nem sequer era presidente da República".
Ao decidir pela concessão da liminar, o ministro Admar Gonzaga lembrou que na sessão do dia 16 de outubro o plenário do TSE decidiu que a propaganda deve ter cunho propositivo.
Já o ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto concedeu, também no sábado, quatro liminares a Dilma Rousseff e determinou a imediata suspensão de propagandas eleitorais do candidato Aécio Neves envolvendo denúncias contra a Petrobras, veiculadas no rádio e na TV.
Nas inserções divulgadas no rádio, uma das peças afirma que o ex-diretor da estatal confessou que o PT recebia porcentual nos contratos firmados pela área de abastecimento da estatal. Em outra, o locutor afirma: "Você sabia que só com o dinheiro desviado da Petrobras pro PT daria para fazer mais doze estádios da Copa, e por aqueles preços, hein?".
A inserção da TV mostra uma série de manchetes de jornais contrárias ao PT acompanhada da seguinte mensagem: "Já que o PT está apresentando manchetes de jornal para atacar o Aécio, nós vamos mostrar também algumas manchetes sobre o PT". E conclui: "Chega? Ou quer Mais?".
Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu trechos da propaganda eleitoral de Aécio Neves (PSDB) na televisão envolvendo Igor Rousseff, irmão da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. A decisão foi tomada pelo ministro Admar Gonzaga no sábado à noite.
A propaganda dizia que Igor Rousseff "foi nomeado pelo prefeito Fernando Pimentel, no dia 20 de setembro de 2003 e nunca apareceu para trabalhar". A defesa de Dilma apresentou na ação declarações do ex-prefeito Fernando Pimentel, eleito governador de Minas Gerais no primeiro turno, segundo o qual o irmão da presidente trabalhava de forma regular.
Na representação ao TSE, a coligação de Dilma afirmou que Aécio Neves utilizou trechos editados do debate realizado pelo SBT, na quinta-feira, "com a nítida intenção de degradar a imagem, a honra e a dignidade da candidata, caluniando Dilma Rousseff, que à época da nomeação de seu irmão na prefeitura de Belo Horizonte nem sequer era presidente da República".
Ao decidir pela concessão da liminar, o ministro Admar Gonzaga lembrou que na sessão do dia 16 de outubro o plenário do TSE decidiu que a propaganda deve ter cunho propositivo.
Já o ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto concedeu, também no sábado, quatro liminares a Dilma Rousseff e determinou a imediata suspensão de propagandas eleitorais do candidato Aécio Neves envolvendo denúncias contra a Petrobras, veiculadas no rádio e na TV.
Nas inserções divulgadas no rádio, uma das peças afirma que o ex-diretor da estatal confessou que o PT recebia porcentual nos contratos firmados pela área de abastecimento da estatal. Em outra, o locutor afirma: "Você sabia que só com o dinheiro desviado da Petrobras pro PT daria para fazer mais doze estádios da Copa, e por aqueles preços, hein?".
A inserção da TV mostra uma série de manchetes de jornais contrárias ao PT acompanhada da seguinte mensagem: "Já que o PT está apresentando manchetes de jornal para atacar o Aécio, nós vamos mostrar também algumas manchetes sobre o PT". E conclui: "Chega? Ou quer Mais?".