Troca de e-mails complica Hickey em escândalo de ingressos
No domingo, dia de encerramento da Rio-2016, a Polícia fez uma batida nas instalações do Comitê Olímpico Irlandês
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2016 às 21h38.
A polícia brasileira anunciou nesta terça-feira (23) a apreensão de provas contra o presidente do Comitê Olímpico Irlandês (OCI), Patrick Hickey, de 71, preso de forma preventiva no Rio pela revenda ilegal de ingressos para os Jogos Rio-2016.
"A análise dos e-mails confirma que o presidente do OCI, Patrick Hickey, estava em contato direto com Marcus Evans, o diretor da THG para a venda de ingressos a preços muito superiores ao oficial", declarou o inspetor Ricardo Barbosa de Souza, em entrevista coletiva.
Em 15 de agosto, data da detenção de Hickey, a polícia emitiu quatro mandados de busca e apreensão, entre eles um contra o britânico Marcus Evans, presidente do clube de futebol Ipswich, um time da Segunda Divisão inglesa, e diretor da THG.
"O OCI recomendava a THG para a venda de ingressos para o público irlandês. Salvo pelo fato de que a THG não foi homologada pelo comitê organizador. Então, uma outra empresa foi criada, a Pro 10", explicou Barbosa.
"Patrick Hickey e Kevin James Mallon estão em Bangu 10, em prisão preventiva. Temos sete foragidos, entre eles Marcus Evans, o grande mentor do sistema, que controla a THG. E apreendemos os passaportes de três pessoas", afirmou o delegado da Polícia Civil do Rio, Aloysio Falcão.
No domingo, dia de encerramento da Rio-2016, a Polícia fez uma batida nas instalações do Comitê Olímpico Irlandês. Kevin Kilty, chefe da delegação irlandesa, Dermot Henihan e Stephen Martin tiveram seus passaportes apreendidos.
Henihan foi interrogado nesta terça. Kevin Kitly e Stephen Martin vão depor na Polícia na quinta-feira.
A operação foi deflagrada em 5 de agosto, dia da abertura dos Jogos, com a detenção do irlandês Kevin James Mallon e de dez brasileiros.
Mallon é um dos dirigentes da THG Sports, autorizada a revender entradas para Londres-2012 e Sotchi-2014, mas não para a Rio-2016.
O tráfico gerou uma receita de "pelo menos R$ 10 milhões. O valor de face do ingressos apreendidos é de R$ 626 mil, mas eles eram revendidos até 30 vezes mais caro", detalhou Ricardo Barbosa, da Unidade Antifraudes da Polícia do Rio.
A polícia brasileira anunciou nesta terça-feira (23) a apreensão de provas contra o presidente do Comitê Olímpico Irlandês (OCI), Patrick Hickey, de 71, preso de forma preventiva no Rio pela revenda ilegal de ingressos para os Jogos Rio-2016.
"A análise dos e-mails confirma que o presidente do OCI, Patrick Hickey, estava em contato direto com Marcus Evans, o diretor da THG para a venda de ingressos a preços muito superiores ao oficial", declarou o inspetor Ricardo Barbosa de Souza, em entrevista coletiva.
Em 15 de agosto, data da detenção de Hickey, a polícia emitiu quatro mandados de busca e apreensão, entre eles um contra o britânico Marcus Evans, presidente do clube de futebol Ipswich, um time da Segunda Divisão inglesa, e diretor da THG.
"O OCI recomendava a THG para a venda de ingressos para o público irlandês. Salvo pelo fato de que a THG não foi homologada pelo comitê organizador. Então, uma outra empresa foi criada, a Pro 10", explicou Barbosa.
"Patrick Hickey e Kevin James Mallon estão em Bangu 10, em prisão preventiva. Temos sete foragidos, entre eles Marcus Evans, o grande mentor do sistema, que controla a THG. E apreendemos os passaportes de três pessoas", afirmou o delegado da Polícia Civil do Rio, Aloysio Falcão.
No domingo, dia de encerramento da Rio-2016, a Polícia fez uma batida nas instalações do Comitê Olímpico Irlandês. Kevin Kilty, chefe da delegação irlandesa, Dermot Henihan e Stephen Martin tiveram seus passaportes apreendidos.
Henihan foi interrogado nesta terça. Kevin Kitly e Stephen Martin vão depor na Polícia na quinta-feira.
A operação foi deflagrada em 5 de agosto, dia da abertura dos Jogos, com a detenção do irlandês Kevin James Mallon e de dez brasileiros.
Mallon é um dos dirigentes da THG Sports, autorizada a revender entradas para Londres-2012 e Sotchi-2014, mas não para a Rio-2016.
O tráfico gerou uma receita de "pelo menos R$ 10 milhões. O valor de face do ingressos apreendidos é de R$ 626 mil, mas eles eram revendidos até 30 vezes mais caro", detalhou Ricardo Barbosa, da Unidade Antifraudes da Polícia do Rio.