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TRF-1 manda Geddel para prisão domiciliar mesmo sem tornozeleira

O desembargador Ney Bello decidiu que a ausência do equipamento de monitoramento em Brasília não deveria impedir a transferência do ex-ministro

Geddel Vieira Lima: hoje, o MPF pediu nova prisão preventiva contra o ex-ministro (Valter Campanato/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de julho de 2017 às 16h58.

Brasília - O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), determinou que o ex-ministro Geddel Vieira Lima seja liberado da Penitenciária da Papuda mesmo sem tornozeleira eletrônica.

Autor da decisão que transfere Geddel para a prisão domiciliar em Salvador, o magistrado decidiu que a ausência do equipamento de monitoramento em Brasília não deveria impedir a transferência do peemedebista.

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A decisão do juiz veio após ele ter sido informado, por meio de nota, pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) do Distrito Federal, ligada à Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social (SSP/DF), que não havia tornozeleira eletrônica disponível.

"O documento condiciona a liberação de Geddel Vieira Lima ao uso de uma tornozeleira eletrônica", havia dito a secretaria.

Considerando que Geddel vai ficar recolhido em casa em Salvador, o desembargador determinou que Superintendência Regional da Delegacia da Polícia Federal no Estado da Bahia aplique a tornozeleira eletrônica em um prazo de 48 horas.

Novo pedido de prisão

Hoje, o Ministério Público Federal pediu nova prisão preventiva contra Geddel Vieira Lima.

Para os procuradores Anselmo Lopes e Sara Moreira Leite novos elementos colhidos na investigação mostram que Geddel cometeu os crimes de exploração de prestígio e tentou embaraçar às investigações.

Os procuradores se baseiam nos depoimento do corretor Lúcio Bolonha Funaro e de sua esposa, Raquel Pitta.

Os dois detalharam os contatos feitos pelo ex-ministro.

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