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Transporte coletivo adere à greve geral na região de Sorocaba

O sindicato informou que os trabalhadores do transporte urbano, intermunicipal, rodoviário e de fretamento de cargas aderiram à paralisação de sexta (28)

Sorocaba: além das escolas públicas, pela primeira vez escolas do ensino privado também podem aderir à greve, segundo o Sindicato dos Professores de Sorocaba e Região (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2017 às 19h48.

Sorocaba - A greve geral convocada pelas centrais sindicais contra as reformas trabalhista e previdenciária do governo Temer deve deixar as principais cidades da região de Sorocaba, interior de São Paulo, sem transporte coletivo nesta sexta-feira (28).

O Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região informou que os trabalhadores do transporte urbano, intermunicipal, rodoviário e de fretamento de cargas aderiram à paralisação, que deve afetar 42 municípios.

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As empresas de vans que levam passageiros para indústrias da região também podem suspender o serviço por medo de represálias - haverá piquetes nos acessos e houve ameaças de depredação pelas redes sociais.

Em Sorocaba, estão previstas marchas de estudantes a partir da zona norte, em direção ao centro.

Além das escolas públicas, pela primeira vez escolas do ensino privado também podem aderir à greve, segundo o Sindicato dos Professores de Sorocaba e Região.

Agências bancárias também não devem abrir.

Parte do comércio na região central, onde estão previstas manifestações e estudantes e trabalhadores, vai fechar as portas.

O Conselho de Segurança Comunitária (Conseg) pediu apoio à Polícia Militar e à Guarda Municipal para garantir o direito dos comerciantes que desejarem trabalhar.

Alerta

A Polícia Militar foi colocada em alerta para prevenir possíveis distúrbios e excessos durante as manifestações.

De acordo com o tenente Vilmar Maciel, relações públicas do 7º Batalhão de Policiamento do Interior, as folgas foram suspensas e o pessoal administrativo reforçará o policiamento nas ruas.

Segundo ele, a polícia tem orientação para garantir o direito de quem pretende trabalhar e evitar obstrução de vias públicas.

O policiamento rodoviário também foi posto de prontidão para atuar em caso de trancamento de rodovias.

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