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Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2012 às 17h18.
São Paulo - O total de crianças de até 1 ano de idade diagnosticadas com sífilis aumentou 34% no Brasil, de 2010 a 2011, mostram dados do Ministério da Saúde. No ano passado, foram diagnosticados 9.374 casos de sífilis congênita em menores de 1 ano. A taxa de incidência em 2011 foi 3,3 casos para cada mil nascidos vivos.
Segundo o ministério, o aumento reflete o crescimento na identificação de casos, antes subnotificados, e não avanço da doença. Em crianças menores de 1 ano de idade, a sífilis é transmitida de mãe para filho durante a gravidez (chamada sífilis congênita) e pode causar aborto, má formação do feto ou morte do bebê no nascimento.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, o tratamento da sífilis congênita é fácil, desde que a mãe receba o diagnóstico precoce. "O acesso precoce aos testes é essencial ao tratamento, não só para o recém-nascido, mas também para a gestante durante o pré-natal.".
Nordeste é a Região com a maior taxa, com 3,8 casos a cada mil nascidos vivos, seguido do Sudeste, com índice de 3,6 casos. Em 2011, o Centro-Oeste apresentou a menor incidência da doença - com 1,8 por mil crianças nascidas vivas.
É recomendado a gestante fazer o teste na primeira consulta do pré-natal, no terceiro trimestre da gestação e no momento do parto. A grávida com a doença deve ter cuidado especial durante o parto para evitar sequelas ao bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.