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Torcida protesta contra CBF antes de amistoso em São Paulo

O ex-presidente da entidade, José Maria Marin, está preso na Suíça desde o fim do mês de maio

José Maria Marin, ex-presidente da CBF: ele está preso na Suíça desde o fim do mês de maio (REUTERS/Jorge Adorno/Files)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 08h14.

São Paulo - Enquanto o futebol vive uma grave crise de denúncias e investigações, parte dos torcedores resolveram protestar contra as acusações de corrupção .

Neste domingo, antes do amistoso entre Brasil e México, no Allianz Parque, em São Paulo, alguns dos presentes encontraram como forma de crítica tapar a sigla da CBF da camisa da seleção com uma tarja preta.

O ex-presidente da entidade, José Maria Marin, está preso na Suíça desde o fim do mês de maio e o atual mandatário, Marco Polo Del Nero, enfrenta um grave processo de enfraquecimento político.

"Tapei as letras da CBF como um protesto também contra a Copa. Sou corintiana, mas critico os gastos com o Itaquerão. Não foi um ato, mas fiz isso de forma espontânea", disse a analista de fundos Daniele Gonçalves, de 24 anos.

A torcedora chegou ao estádio com uma camisa azul da seleção brasileira.

A sigla da CBF aparecia escondida por uma tarja preta. Mais alguns torcedores também adotaram a mesma medida, mas apesar das denúncias recentes de corrupção na Fifa e a consequente desconfiança com a CBF, o ambiente antes do jogo não motivou outros atos.

"Fiz um protesto silencioso. Acho que algumas pessoas têm medos de protestar de outras maneiras, como com faixas, por exemplo", afirmou Daniele.

As tarjas no escudo não foram a manifestação mais numerosa antes do jogo.

Um grupo de cerca de 15 pessoas levou cartazes e entoou gritos a favor 43 alunos da Escola Normal de Ayotzinapa, no México, que estão desaparecidos desde setembro.

O ato faz referência também à eleição local e federal no país, que foi realizada neste domingo.

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O ex-presidente da entidade, José Maria Marin, está preso na Suíça desde o fim do mês de maio e o atual mandatário, Marco Polo Del Nero, enfrenta um grave processo de enfraquecimento político.

"Tapei as letras da CBF como um protesto também contra a Copa. Sou corintiana, mas critico os gastos com o Itaquerão. Não foi um ato, mas fiz isso de forma espontânea", disse a analista de fundos Daniele Gonçalves, de 24 anos.

A torcedora chegou ao estádio com uma camisa azul da seleção brasileira.

A sigla da CBF aparecia escondida por uma tarja preta. Mais alguns torcedores também adotaram a mesma medida, mas apesar das denúncias recentes de corrupção na Fifa e a consequente desconfiança com a CBF, o ambiente antes do jogo não motivou outros atos.

"Fiz um protesto silencioso. Acho que algumas pessoas têm medos de protestar de outras maneiras, como com faixas, por exemplo", afirmou Daniele.

As tarjas no escudo não foram a manifestação mais numerosa antes do jogo.

Um grupo de cerca de 15 pessoas levou cartazes e entoou gritos a favor 43 alunos da Escola Normal de Ayotzinapa, no México, que estão desaparecidos desde setembro.

O ato faz referência também à eleição local e federal no país, que foi realizada neste domingo.

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