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Toffolli defende sigilo em julgamento de cassação de mandato

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Dias Toffoli defendeu que a análise dos processos de impugnação de mandato seja feita de forma sigilosa


	O presidente do TSE, Dias Toffoli: Toffoli tomou posse como presidente TSE na terça
 (José Cruz/Agência Brasil)

O presidente do TSE, Dias Toffoli: Toffoli tomou posse como presidente TSE na terça (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 14h28.

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, defendeu hoje (16) que a análise dos processos de impugnação de mandato, após diplomação dos eleitos, seja feita de forma sigilosa, como estabelece a Constituição.

Segundo ele, atualmente, os processos são julgados de forma aberta, o que pode provocar “instabilidades” na gestão de municípios ou estados.

“Embora a própria Constituição traga o princípio da transparência, foi a própria Constituição originária, de 1988, que trouxe essa determinação [do segredo de Justiça]", ponderou Toffoli em entrevista coletiva.

Segundo ele, a previsão constitucional do sigilo para os julgamento de impugnação não é para proteção do candidato eleito que está sendo julgado, mas para preservar o cidadão e o eleitor.

“O que ocorre, na prática, é que uma prefeitura que está com o seu prefeito em vias de ser cassado ou o estado com o seu governador, cria-se uma instabilidade administrativa de gestão”, explicou o presidente do TSE.

Toffoli tomou posse como presidente TSE na última terça-feira (13).

Ele cumprirá mandato de dois anos e comandará as eleições gerais de 2014, em outubro.

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