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Tia Eron diz sim; Renan e Jucá no STF…

Cunha cassado? O parecer que pede a cassação do deputado Eduardo Cunha foi aprovado nesta terça-feira pelo Conselho de Ética. Depois de 245 dias, os membros decidiram, por 11 votos a 9, que o parlamentar tem de perder seu mandato por ter mentido à CPI da Petrobras ao dizer que não tem contas no exterior. […]

TIA ERON: o voto da deputada foi decisivo para a vitória do “sim” por 11 a 9  / Wilson Dias/Agência Brasil (Wilson Dias//Agência Brasil)

TIA ERON: o voto da deputada foi decisivo para a vitória do “sim” por 11 a 9 / Wilson Dias/Agência Brasil (Wilson Dias//Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2016 às 19h02.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h27.

Cunha cassado?

O parecer que pede a cassação do deputado Eduardo Cunha foi aprovado nesta terça-feira pelo Conselho de Ética. Depois de 245 dias, os membros decidiram, por 11 votos a 9, que o parlamentar tem de perder seu mandato por ter mentido à CPI da Petrobras ao dizer que não tem contas no exterior. Voto decisivo, a deputada Tia Eron foi favorável ao relatório do deputado Marcos Rogério. Além dela, causou surpresa o voto, que apoia a cassação, de Wladimir Costa, do Solidariedade, tido como da tropa de choque de Cunha.

Ainda há jogo

Apesar disso, o jogo não acabou. Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o colegiado começou a analisar nesta terça-feira o parecer do deputado Arthur Lira que altera o rito de votação, no plenário, do processo de cassação de deputados. O Solidariedade trocou Major Olímpio, contrário ao relatório de Lira, por Lucas Vergília, favorável. A mudança foi imposta pela direção da legenda, liderada por Paulinho da Força. Lira iniciou a leitura de seu relatório, mas a sessão foi adiada.

Renan e Jucá no STF

No Senado, o dia também não foi de boas notícias para o PMDB. O Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito para investigar se integrantes da cúpula do partido receberam propina na construção da hidrelétrica Belo Monte. Serão investigados o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Jader Barbalho (PMDB-PA). A apuração é oriunda da delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral. O ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão já é investigado em outro inquérito sobre corrupção na usina.

O último homem de Dilma

O ex-assessor presidencial de Dilma Rousseff, Giles Azevedo, pediu exoneração nesta terça-feira. A atitude ocorre após o governo interino de Michel Temer tê-lo nomeado para um cargo com menor remuneração. Ao reduzir salários, o objetivo de Temer é diminuir de 35 para 15 o número de funcionários que auxiliam Dilma durante seu afastamento.

Eu e ela

Em visita às instalações dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, o presidente interino Michel Temer afirmou não se opor à presença de Dilma Rousseff na cerimônia de abertura do evento, mas que a questão cabe ao comitê organizador. Segundo ele, a Olimpíada é a “possibilidade de reunificação do pensamento nacional”. Na ocasião, Temer garantiu que o governo federal fará repasses para permitir que a obra do metrô seja terminada. O empréstimo do BNDES depende hoje de aprovação do Tesouro Nacional.

Dilma articula plebiscito

A presidente afastada Dilma Rousseff recebeu nesta terça-feira senadores, presidentes de partidos e integrantes de movimentos sociais para buscar um consenso sobre o plebiscito que convocaria novas eleições presidenciais caso ela volte a ocupar a Presidência. A ideia é aparar arestas entre os defensores da tese. Os movimentos sociais a pressionam para que ela, se voltar ao poder, faça um governo à esquerda. Estiveram presentes MTST, MST e CUT, entre outros.

Marina rebate

Marina Silva usou as redes sociais para rebater a informação veiculada na imprensa de que o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, a acusa de receber caixa dois nas eleições de 2010 para não associar seu nome à doação da empreiteira. A ex-presidenciável afirmou que se trata de uma tentativa de envolver sua campanha em práticas ilegais. Além disso, argumenta, outras quatro empreiteiras doaram para sua corrida e não haveria “nenhum motivo” para que apenas a OAS não aparecesse na contabilidade.

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