Brasil

Teatro Municipal de SP sofre ameaça de invasão

"O prejuízo foi relativamente pequeno. Só teremos de limpar a fachada. Felizmente, nenhum equipamento ou vitral foi danificado ou destruído", afirmou Herencia


	A primeira parte da ópera ocorreu sem dificuldades, mas, durante o intervalo, a segurança do teatro orientou o público a ficar longe das janelas, uma vez que os manifestantes batiam nelas
 (.)

A primeira parte da ópera ocorreu sem dificuldades, mas, durante o intervalo, a segurança do teatro orientou o público a ficar longe das janelas, uma vez que os manifestantes batiam nelas (.)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 16h24.

São Paulo - A equipe do Teatro Municipal de São Paulo impediu que o espaço fosse invadido nesta terça-feira, 18, à noite, durante a última récita da ópera Rake's Progress.

Cerca de 300 espectadores acompanhavam o espetáculo, além de outras cem pessoas, entre funcionários, seguranças, equipe de manutenção, músicos e artistas. Houve tentativa de invasão, o que obrigou o fechamento de todas as portas. Os vitrais da fachada foram pichados.

"O prejuízo foi relativamente pequeno. Só teremos de limpar a fachada. Felizmente, nenhum equipamento ou vitral foi danificado ou destruído", afirmou o diretor da Fundação Teatro Municipal, José Luiz Herencia.

A ópera do compositor, pianista e maestro russo Ígor Fiódorovitch Stravinski começou por volta das 20 horas. Antes, no terraço, o público acompanhou os protestos, mas foi orientado pelos funcionários a entrar, enquanto o grupo radical do lado de fora cantava: "Você de gravata, vem pra passeata".

A primeira parte da ópera ocorreu sem dificuldades, mas, durante o intervalo, a segurança do teatro orientou o público a ficar longe das janelas, uma vez que os manifestantes batiam nelas.

Antes do reinício do espetáculo, o maestro Jamil Maluf subiu no palco e avisou o público que, se fosse necessário, um cordão de segurança seria montado para que os espectadores deixassem o teatro pela lateral, ao fim da apresentação.

Como a Tropa de Choque chegou, não houve necessidade de segurança extra e a saída do público não teve incidentes. Ao deixar o teatro, o analista Luís Cruz, de 50 anos, disse que já foi jovem e que compreende a manifestação. "Mas, com vandalismo, eu não concordo." (Colaboraram João Luiz Sampaio e Maria Fernanda Rodrigues)

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisProtestosProtestos no Brasilsao-pauloViolência urbana

Mais de Brasil

Agência do Banco do Brasil é alvo de assalto com reféns na grande SP

Desde o início do ano, 16 pessoas foram baleadas ao entrarem por engano em favelas do RJ

Justiça suspende revisão que permitiria construção de condomínios nos Jardins

Dino convoca para fevereiro audiência com nova cúpula do Congresso para discutir emendas