Escola: docente poderá se cadastrar no portal para ter acesso a material didático de capacitação destinado a orientar estudantes e participar de cursos de formação online (Alexandre Battibugli/EXAME)
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2014 às 14h16.
Brasília - Termina hoje (15) o prazo para se inscrever na Olimpíada de Língua Portuguesa. Podem participar professores e estudantes de escolas públicas de turmas do 5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. A inscrição deve ser feita pela internet.
O professor é quem se inscreve na olimpíada. De acordo com levantamento parcial da organização, até o final da manhã de hoje mais de 97 mil professores estavam inscritos.
Para participar, é preciso que a Secretaria de Educação do município ou do estado faça a adesão ao projeto no mesmo período de inscrição.
O docente poderá também se cadastrar no portal para ter acesso a material didático de capacitação destinado a orientar os estudantes e participar ainda de cursos de formação online.
As oficinas de leitura e produção de textos deverão ser desenvolvidas pelos professores, durante as aulas de língua portuguesa.
As escolas devem enviar os textos produzidos às comissões julgadoras até o dia 15 de agosto. Ao longo do ano, haverá várias etapas de seleção de textos.
A fase final da olimpíada será em Brasília, em dezembro, com a divulgação dos 20 vencedores nacionais. Os alunos e professores escolhidos receberão medalhas de ouro, um notebook e uma impressora; as escolas vão ganhar um laboratório de informática.
O programa trabalha com gêneros literários específicos, de acordo com a série.
No caso do ensino fundamental, os alunos do 5º e 6º anos deverão produzir um poema; os do 7º e 8º anos, memórias literárias; e os do 9º ano, uma crônica.
No ensino médio, será a crônica para o 1º ano e um artigo de opinião para os 2º e 3º anos.
Na última edição, em 2012, foram recebidas 90.391 inscrições de professores, de 40.433 escolas brasileiras. O programa teve a participação de cerca de 3 milhões de estudantes.
A competição foi lançada em 2002 pela Fundação Itaú Cultural e pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o Canal Futura. A iniciativa ganhou a adesão do Ministério da Educação, em 2007.