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Teori autoriza inquérito contra ministro do TCU e Marco Maia

O ministro do STF determinou a abertura de um inquérito para investigar o atual ministro do TCU e o deputado do PT

O ministro do STF Teori Zavascki: investigação tem como base a delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral (Nelson Jr./SCO/STF)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 19h07.

Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), determinou nesta quinta-feira, 19, abertura de um inquérito para investigar a atuação do ministro do Tribunal de Contas da União ( TCU ) Vital do Rêgo e do deputado Marco Maia (PT-RS) na CPI mista da Petrobras, realizada em 2014.

A investigação tem como base a delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). O ex-líder do governo afirmou que Vital do Rêgo, então presidente da Comissão, e Marco Maia, que era relator da CPI, "cobravam pedágios" para não convocar e evitar maiores investigações contra empreiteiros envolvidos na Lava Jato.

O ministro do STF, porém, não viu elementos para que o deputado Fernando Francischini (SD-PR), também citado por Delcídio, fosse alvo de investigação e determinou o arquivamento do pedido em relação a ele.

Em nota, o ministro do TCU negou envolvimento em irregularidades e afirmou que "quem conhece minha trajetória de vida sabe que sempre pautei as atividades públicas com estrita e rigorosa observância dos preceitos legais".

Marco Maia, por sua vez, disse em nota que refutava as informações prestadas por Delcídio que deram origem à abertura de inquérito. "A investigação irá mostrar que sou vítima de uma mentira deslavada e descabida com o único intuito de desgastar a minha imagem e a do Partido dos Trabalhadores, o qual faço parte."

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A investigação tem como base a delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). O ex-líder do governo afirmou que Vital do Rêgo, então presidente da Comissão, e Marco Maia, que era relator da CPI, "cobravam pedágios" para não convocar e evitar maiores investigações contra empreiteiros envolvidos na Lava Jato.

O ministro do STF, porém, não viu elementos para que o deputado Fernando Francischini (SD-PR), também citado por Delcídio, fosse alvo de investigação e determinou o arquivamento do pedido em relação a ele.

Em nota, o ministro do TCU negou envolvimento em irregularidades e afirmou que "quem conhece minha trajetória de vida sabe que sempre pautei as atividades públicas com estrita e rigorosa observância dos preceitos legais".

Marco Maia, por sua vez, disse em nota que refutava as informações prestadas por Delcídio que deram origem à abertura de inquérito. "A investigação irá mostrar que sou vítima de uma mentira deslavada e descabida com o único intuito de desgastar a minha imagem e a do Partido dos Trabalhadores, o qual faço parte."

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