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Tenho convicções, mas vivemos em Estado laico, diz Marina

A ex-candidata presidencial afirmou que os direitos civis precisam ser respeitados, ao ser questionada sobre direitos LGBT em uma palestra


	Marina Silva: "o direito à diversidade é cada um fazer o que lhes é mais conveniente para suas vidas"
 (Vagner Campos/MSILVA Online)

Marina Silva: "o direito à diversidade é cada um fazer o que lhes é mais conveniente para suas vidas" (Vagner Campos/MSILVA Online)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2015 às 21h37.

São Paulo - A ex-candidata presidencial Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, afirmou que os direitos civis precisam ser respeitados, ao ser questionada sobre direitos LGBT em uma palestra na capital paulista.

"O direito à diversidade é cada um fazer o que lhes é mais conveniente para suas vidas. Esse debate é muitas vezes tratado de forma desonesta. Tenho 16 anos como senadora, qual projeto de lei meu você encontra que tenha qualquer sombra de variação em relação aos direitos LGBT?", questionou.

"Eu tenho minhas convicções religiosas, mas vivemos em um Estado laico, que garante os direitos dos que creem e dos que não creem", completou a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula.

Marina foi também questionada sobre o apoio a Aécio Neves na eleição do ano passado, sendo que a gestão de Geraldo Alckmin do mesmo partido - PSDB - , em São Paulo é criticada pela gestão de recursos hídricos.

Marina palestrava sobre o que chamou de crise ambiental no Brasil. A ex-candidata ressaltou que o apoio foi individual dela, não da Rede, e que foi dado após o comprometimento do candidato com uma série de pautas por meio de uma carta.

Rede Sustentabilidade

Questionada sobre o papel do partido que ajudou a criar, Marina disse que não cometeria o erro que cometeu durante 30 anos - em referência ao PT - de sacralizar um partido.

"Diz-se que os sábios aprendem com os erros dos outros e que são estúpidos os que não aprendem nem com os próprios erros. Se não fui sábia, não quero ser estúpida", afirmou.

"A Rede é uma tentativa de contribuição (com a democracia brasileira). Tem muita gente querendo colocar cavalo de troia na Rede, mas fizemos o diálogo com muitos deputados e entraram no partido pessoas com identidade programática", afirmou.

Hoje a Rede conta com cinco deputados e um senador - Randolfe Rodrigues (AP)

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