Temer supera Lula e Bolsonaro em menção nas redes sociais
Após a intervenção no Rio, o presidente foi citado 439 mil vezes, de 15 a 21 de fevereiro, enquanto Lula recebeu 330.949 menções e Bolsonaro, 289.737
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 10h00.
São Paulo - A intervenção federal no Rio de Janeiro fez com que as menções ao presidente Michel Temer nas redes sociais dominassem a discussão sobre segurança pública na última semana, mostra levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o protagonismo de Temer, o presidente superou o volume de menções no Twitter em comparação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Enquanto Temer foi citado 439.634 vezes de 15 a 21 de fevereiro, Lula recebeu 330.949 menções e Bolsonaro, 289.737.
Na associação específica sobre segurança pública, Temer teve 123.685 menções a seu nome no período, enquanto Bolsonaro, que geralmente ocupa o protagonismo do tema, recebeu 57.191 citações, menos da metade em relação ao presidente.
A medida no Rio, destaca o relatório, fez aumentar também as discussões sobre uma possível candidatura do presidente. O tema eleições associado ao emedebista recebeu 145.706 interações no período, bem à frente de Lula (74.686) e Bolsonaro (74.116).
"O protagonismo de Temer fez com que o presidente superasse o volume de menções ao ex-presidente Lula e a Bolsonaro nas redes sociais ao longo da semana, apresentando-se em destaque entre os atores da corrida eleitoral de outubro", diz o relatório. "O decreto recoloca Michel Temer no cenário eleitoral com pauta antes dominada por Jair Bolsonaro."
Já no Facebook, ao contrário do que se verificou no Twitter, Temer apresenta desempenho discreto. "Vale observar que a pauta de intervenção federal na segurança do Rio tem sido extensivamente divulgada por diferentes personagens e setores do governo federal, até mesmo em propagandas, mas Temer pouco usa a página pessoal para repercuti-la, e são poucos os perfis que interagem diretamente com o perfil político de Temer, e não institucional", diz o estudo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.