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Temer: Recebi com satisfação acordo sobre desconto de ICMS no diesel

Estimativa do ministro da Fazenda é de que acordo gere redução média adicional de R$ 0,05 no preço do combustível

Michel Temer: "Estamos praticamente eliminando a Cide e outras reivindicações dos caminhoneiros" (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2018 às 15h27.

Brasília - O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira, 25, ter recebido com satisfação a notícia do acordo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para aplicar na base de cálculo do ICMS o desconto de 10% no preço do diesel anunciado nesta semana pela Petrobras.

A estimativa do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia , é de que isso gere uma redução média adicional de R$ 0,05 no preço do combustível.

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O desconto dado pela Petrobras já reduziria o preço em R$ 0,25 e a eliminação da Cide sobre o diesel diminuiria em mais R$ 0,05. Ou seja, no total, as medidas baixariam o preço do diesel nas bombas em R$ 0,35 por litro.

"Recebo com muita satisfação essas conclusões do Confaz. Os Estados estarão em assembleia permanente até segunda-feira para aprovar essa medida", disse Temer, em rápido pronunciamento na reunião. "Estamos praticamente eliminando a Cide e outras reivindicações dos caminhoneiros", completou.

Temer aproveitou para relatar aos secretários o anúncio de que o governo convocou as forças federais de segurança para desobstruir as estradas.

"Esse movimento dos caminhoneiros está atingindo seu pico no dia de hoje. Esse pico acabou fazendo com que eu fizesse um pronunciamento. Alguns querem radicalizar e tentar impedir a livre circulação dos caminhoneiros, mas estou colocando todas as forças federais para garantir a livre circulação e abastecimento o País", afirmou o presidente.

Ele voltou a pedir que os governos estaduais ajudem na liberação das estradas. "Se não for possível, forças federais irão garantir. Começamos com o diálogo, não exercemos a força porque não é do nosso feitio, mas agora vamos tomar as providências necessárias", concluiu.

Após o pronunciamento, o presidente Temer deixou a reunião do Confaz, mas o encontro continua.

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