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Temer pode não escolher PGR de lista tríplice, diz ministro

Alexandre de Moraes, defendeu em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que Temer não nomeie obrigatoriamente para a PGR o mais votado em uma lista tríplice

Alexandre de Moraes: a Constituição não prevê a eleição interna na Procuradoria (Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom)
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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2016 às 09h22.

O novo ministro da Justiça , Alexandre de Moraes, defendeu em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira que o governo do presidente interino Michel Temer não nomeie obrigatoriamente para a chefia da Procuradoria-Geral da República o mais votado em uma lista tríplice por integrantes da carreira, caso assuma a Presidência em definitivo.

"O presidente da República tem essa liberdade constitucional (de indicar o procurador-geral que não foi eleito pela categoria) dentro desses requisitos. Não é algo arbitrário. É uma questão de freios e contrapesos. O poder de um MP é muito grande, mas nenhum poder pode ser absoluto", disse Moraes na entrevista.

A Constituição não prevê a eleição interna na Procuradoria, mas a prática foi adotada nos governos do PT, que indicaram para procurador-geral sempre o primeiro da lista tríplice, o que era elogiado por membros do MP, de acordo com o jornal.

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"O presidente da República tem essa liberdade constitucional (de indicar o procurador-geral que não foi eleito pela categoria) dentro desses requisitos. Não é algo arbitrário. É uma questão de freios e contrapesos. O poder de um MP é muito grande, mas nenhum poder pode ser absoluto", disse Moraes na entrevista.

A Constituição não prevê a eleição interna na Procuradoria, mas a prática foi adotada nos governos do PT, que indicaram para procurador-geral sempre o primeiro da lista tríplice, o que era elogiado por membros do MP, de acordo com o jornal.

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