Temer governa com desafios de resgatar um país em crise
"É preciso resgatar a credibilidade do Brasil no concerto interno e no concerto internacional", disse o presidente em exercício
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2016 às 09h54.
Um novo governo se instala nesta sexta-feira no Brasil, liderado por Michel Temer , que deverá adotar medidas para resgatar o país da crise e tentar sobreviver ao escândalo de corrupção que levou à saída de Dilma Rousseff .
"Temos pouco tempo", disse Temer, do PMDB, ao assumir na quinta-feira a presidência no Palácio do Planalto.
"Mas se nos esforçamos faremos as reformas que o país precisa", disse o ex-vice-presidente de Dilma, convertido agora em um de seus principais inimigos.
Após meses de agitação política, o Senado decidiu na manhã de quinta-feira abrir um julgamento contra Dilma e afastá-la de seu cargo por até seis meses, enquanto avalia se ela merece ser definitivamente afastada do poder por maquiar as contas públicas.
"É preciso resgatar a credibilidade do Brasil no concerto interno e no concerto internacional" com medidas que cortem os gastos públicos e atraiam investimentos, disse Temer, um astuto e discreto advogado de 75 anos, cercado pelos membros de seu novo gabinete.
Entre eles o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que será o novo ministro da Fazenda, e o economista José Serra, ex-governador de São Paulo, que estará à frente do Itamaraty.
Mas sua equipe já recebeu críticas e questionamentos, em particular pela ausência total de mulheres e negros.
Os mercados encaram com bons olhos Meirelles, ex-presidente do Banco Central durante a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), lembrado pela ortodoxia com a qual conseguiu controlar a inflação e sanear a economia do Brasil.
Meirelles dará nesta sexta-feira mais detalhes sobre as medidas de choque para tirar o Brasil da pior recessão dos últimos 25 anos, que puderam ser vislumbrados no plano conhecido como "Uma ponte para o futuro" de Temer.
Não será nada fácil. Temer pode enfrentar uma feroz oposição da esquerda e muitos dos problemas que atingiram Dilma, especialmente uma economia destruída (registrou uma forte contração de 3,8% do PIB em 2015), muito dependente de preços elevados do petróleo, do minério de ferro e de outras matérias primas.
Um novo governo se instala nesta sexta-feira no Brasil, liderado por Michel Temer , que deverá adotar medidas para resgatar o país da crise e tentar sobreviver ao escândalo de corrupção que levou à saída de Dilma Rousseff .
"Temos pouco tempo", disse Temer, do PMDB, ao assumir na quinta-feira a presidência no Palácio do Planalto.
"Mas se nos esforçamos faremos as reformas que o país precisa", disse o ex-vice-presidente de Dilma, convertido agora em um de seus principais inimigos.
Após meses de agitação política, o Senado decidiu na manhã de quinta-feira abrir um julgamento contra Dilma e afastá-la de seu cargo por até seis meses, enquanto avalia se ela merece ser definitivamente afastada do poder por maquiar as contas públicas.
"É preciso resgatar a credibilidade do Brasil no concerto interno e no concerto internacional" com medidas que cortem os gastos públicos e atraiam investimentos, disse Temer, um astuto e discreto advogado de 75 anos, cercado pelos membros de seu novo gabinete.
Entre eles o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que será o novo ministro da Fazenda, e o economista José Serra, ex-governador de São Paulo, que estará à frente do Itamaraty.
Mas sua equipe já recebeu críticas e questionamentos, em particular pela ausência total de mulheres e negros.
Os mercados encaram com bons olhos Meirelles, ex-presidente do Banco Central durante a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), lembrado pela ortodoxia com a qual conseguiu controlar a inflação e sanear a economia do Brasil.
Meirelles dará nesta sexta-feira mais detalhes sobre as medidas de choque para tirar o Brasil da pior recessão dos últimos 25 anos, que puderam ser vislumbrados no plano conhecido como "Uma ponte para o futuro" de Temer.
Não será nada fácil. Temer pode enfrentar uma feroz oposição da esquerda e muitos dos problemas que atingiram Dilma, especialmente uma economia destruída (registrou uma forte contração de 3,8% do PIB em 2015), muito dependente de preços elevados do petróleo, do minério de ferro e de outras matérias primas.