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Temer e os militares; 270 mi ao Rio…

Temer e os militares Mesmo com a crise que fez a economia encolher 3,6% em 2016, o governo Michel Temer acelerou os investimentos em programas militares em 36% em relação a 2015, revela o jornal Folha de S. Paulo. O orçamento, segundo o jornal, foi uma arma do novo presidente para manter um bom relacionamento […]

SÉRGIO CABRAL: mais do que presidentes, portanto, governadores são o centro do processo político nos estados que “presidem” / Pawel Kopczynski/ Reuters
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2017 às 06h53.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h19.

Temer e os militares

Mesmo com a crise que fez a economia encolher 3,6% em 2016, o governo Michel Temer acelerou os investimentos em programas militares em 36% em relação a 2015, revela o jornal Folha de S. Paulo. O orçamento, segundo o jornal, foi uma arma do novo presidente para manter um bom relacionamento com os militares em meio à pressão de substituir a ex-presidente Dilma Rousseff. No total, foram investidos em 2016 9,15 bilhões de reais. Para 2017, a previsão é de 9,7 bilhões, embora o ministro da defesa, Raul Jungmann, afirme que esse orçamento ainda deva sofrer gastos e continua “a léguas” de distância do ideal.

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O extremo de Marco Aurélio

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que é de “importância ímpar” a decisão da Segunda Turma da Corte de aceitar a denúncia contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), acusado de registrar recurso proveniente de propina como doação eleitoral oficial. Ele se impressionou com os indícios de que os crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro possam ter sido cometidos por meio de doações legais, como acusa a Procuradoria-Geral da República (PGR). “Se procedente, realmente, o que está sinalizado no horizonte, evidentemente, se chegou ao extremo. Ou seja, de se receberem valores e tentar dar contornos de dinheiro limpo, mediante prestação de contas ao Judiciário Eleitoral. Isso é que estarrece”, afirmou o ministro.

Rio deve receber 270 milhões

O estado do Rio de Janeiro deve receber cerca de 270 milhões de reais recuperados pela força-tarefa da Lava-Jato do esquema de corrupção do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). A cerimônia de repasse dos valores está marcada para o dia 21, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. A dúvida é se o governado Luiz Fernando Pezão (PMDB), aliado político de Cabral, vai participar do ato. A intenção do Rio é usar o dinheiro para pagar principalmente aposentados.

Bolsonaro sobre 2018

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que tem 9% das intenções de voto para a presidência em 2018, deu uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em que afirmou que seu desempenho nas pesquisas se deve à defesa da violência como solução para combater a violência. “Você não combate violência com amor, combate com porrada”. Afirmou ainda que “nem a imprensa, nem o Supremo” “vão me falar o que é limite” e que vai colocar militares em metade dos ministérios. “Gente igual a mim; ele (Temer) está botando gente igual a ele”.

Vendaval no RS

Um homem e uma criança morreram durante o temporal com ventos fortes que atingiu São Francisco de Paula, na região serrana do Rio Grande do Sul, na manhã deste domingo. As vítimas estavam em uma casa que foi atingida pelo desabamento do prédio de uma escola vizinha. Ao menos dez moradores da região estão desaparecidos. Segundo a Defesa Civil da cidade, mais de setenta pessoas com ferimentos procuraram atendimento no hospital. Dezenas de árvores tombaram ou tiveram galhos arrancados pela força do vento. Vias foram bloqueadas e o abastecimento de energia elétrica foi cortado.

República das bananas

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, chamou neste domingo a Holanda de “república das bananas” e disse que o país pagará o preço de ter impedido um comício político de dois ministros turcos em Roterdã para falar sobre a reforma constitucional turca e ter proibido que o chanceler turco pousasse na Holanda. Erdogan colocou em dúvida a possibilidade de as relações entre os dois países, ambos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, se normalizarem num futuro próximo. A Holanda não se comportou como um estado de direito, um membro da União Europeia, mas sim como uma república das bananas”, afirmou o presidente turco. A Holanda alegou que proibiu o evento por razões de segurança.

46 mortos na Etiópia

Pelo menos 46 pessoas morreram, entre elas 32 mulheres, e várias outras ficaram feridas neste domingo após um deslizamento de lixo em um grande aterro sanitário nos arredores da capital da Etiópia, Adis-Abeba. O número de vítimas aumenta à medida que as autoridades conseguem recuperar os corpos de muitas pessoas que ainda estão soterradas. Alguns sobreviventes foram levados ao hospital. O deslizamento, que ocorreu na madrugada, deixou vários feridos e muitos ainda estão desaparecidas embaixo da montanha de lixo, e as autoridades temem que o número de vítimas cresça nas próximas horas. As equipes de emergência mantêm a operação de resgate e tentam retirar o lixo do aterro, afirmou o porta-voz do governo de Adis-Abeba, Dagmawit Moges.

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