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Temer e Cunha se reúnem por uma hora no Planalto

O ministro do Turismo, o também peemedebista Henrique Eduardo Alves, também esteve reunido por cerca de 15 minutos com Temer


	Eduardo Cunha e Michel Temer: "Já falei tudo o que tinha que falar hoje", desconversou Cunha, na saída
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Eduardo Cunha e Michel Temer: "Já falei tudo o que tinha que falar hoje", desconversou Cunha, na saída (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 19h42.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deixou na noite desta segunda-feira, 14, o anexo do Palácio do Planalto, onde esteve reunido com o vice-presidente Michel Temer por cerca de uma hora.

Ele não revelou o teor do encontro, mas disse conversar com o vice-presidente "todos os dias".

"Já falei tudo o que tinha que falar hoje", desconversou Cunha, na saída.

O ministro do Turismo, o também peemedebista Henrique Eduardo Alves, também esteve reunido por cerca de 15 minutos com Temer.

Ele não disse o motivo do encontro, mas, questionado sobre se na pauta da reunião estaria o fato de os deputados do PMDB ligados ao governo terem conseguido os votos necessários para devolver a liderança do partido ao deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), o ministro desconversou.

"Acabei de chegar de Natal, não sei de nada", disse.

Henrique Eduardo Alves afirmou ainda que estava com pressa e que tinha que ir ao Palácio do Alvorada, onde a presidente Dilma Rousseff está recebendo prefeitos neste momento.

Também chegou nesta noite para se reunir com Temer o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, sem revelar o motivo da reunião.

A queda de braço entre as alas do PMDB ligadas a Dilma, que defende o retorno de Picciani, e Temer, a favor do novo líder, Leonardo Quintão (PMDB-RJ), prosseguiu durante todo o dia.

A ala do PMDB ligada a Temer já mandou recados à presidente Dilma de que não aceita interferência no partido e ameaça trabalhar pela antecipação da convenção do partido e pelo rompimento com o Planalto.

Já a ala ligada ao governo ameaça com a perda e retirada de cargos.

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