Temer diz que vaia na abertura da Olimpíada é inevitável
O presidente provisório afirmou que será "inevitável" ouvir uma vaia na cerimônia de abertura da Olimpíada, no dia 5 de agosto, no Maracanã
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2016 às 23h38.
O presidente em exercício Michel Temer afirmou que será "inevitável" ouvir uma vaia na cerimônia de abertura da Olimpíada, no dia 5 de agosto, no Maracanã. Temer lembrou o dramaturgo Nelson Rodrigues: "No Maracanã até minuto de silêncio é vaiado".
O presidente reiterou que não se opõe à presença de Dilma Rousseff na festa. "Do meu ângulo, não será complicado. Terei a mesma educação e cerimônia que sempre tive", declarou.
Temer voltou a defender as investigações da Operação Lava Jato. "A Lava jato tem seu papel, deve prosseguir. Eu jamais paralisaria no plano pessoal. No plano institucional, é muito mais grave", disse.
O presidente lembrou que não só políticos foram envolvidos no escândalo. "Muitos dos incriminados da Petrobrás eram servidores", disse. O presidente reiterou que "apontados nas investigações não são condenados". "Inquérito é indagação", disse.
O projeto que regulamenta nomeações para estatais e fundos de pensão, proibindo indicações políticas, aprovado nesta noite no Senado, foi defendido por Temer. "É um projeto moralizante", afirmou Temer, embora tenha nomeado para a presidência dos Correios o presidente interino do PSD, Guilherme Campos Junior. Segundo Temer, a nomeação já havia sido acertada antes de o governo enviar o projeto ao Congresso.
Crítico contumaz do número excessivo de partidos políticos, Temer disse que vai "incentivar muitíssimo a reforma política". "Governar com muitos partidos é difícil; impossível não é", disse. "É preciso compor uma base, as concessões derivam da formação da base, mas não pode ceder a quem faz falcatruas", disse.
O presidente em exercício Michel Temer afirmou que será "inevitável" ouvir uma vaia na cerimônia de abertura da Olimpíada, no dia 5 de agosto, no Maracanã. Temer lembrou o dramaturgo Nelson Rodrigues: "No Maracanã até minuto de silêncio é vaiado".
O presidente reiterou que não se opõe à presença de Dilma Rousseff na festa. "Do meu ângulo, não será complicado. Terei a mesma educação e cerimônia que sempre tive", declarou.
Temer voltou a defender as investigações da Operação Lava Jato. "A Lava jato tem seu papel, deve prosseguir. Eu jamais paralisaria no plano pessoal. No plano institucional, é muito mais grave", disse.
O presidente lembrou que não só políticos foram envolvidos no escândalo. "Muitos dos incriminados da Petrobrás eram servidores", disse. O presidente reiterou que "apontados nas investigações não são condenados". "Inquérito é indagação", disse.
O projeto que regulamenta nomeações para estatais e fundos de pensão, proibindo indicações políticas, aprovado nesta noite no Senado, foi defendido por Temer. "É um projeto moralizante", afirmou Temer, embora tenha nomeado para a presidência dos Correios o presidente interino do PSD, Guilherme Campos Junior. Segundo Temer, a nomeação já havia sido acertada antes de o governo enviar o projeto ao Congresso.
Crítico contumaz do número excessivo de partidos políticos, Temer disse que vai "incentivar muitíssimo a reforma política". "Governar com muitos partidos é difícil; impossível não é", disse. "É preciso compor uma base, as concessões derivam da formação da base, mas não pode ceder a quem faz falcatruas", disse.