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Temer diz que haverá esforço para mudança na meta fiscal

Na terça, ela vai comandar pessoalmente a reunião com líderes, para apelar pela aprovação do projeto, considerado "prioridade zero" pelo governo


	Vice-presidente, Michel Temer: Dilma, por sua vez, decidiu cancelar a visita que faria a dois países asiáticos esta semana para voltar antes ao país neste momento
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Vice-presidente, Michel Temer: Dilma, por sua vez, decidiu cancelar a visita que faria a dois países asiáticos esta semana para voltar antes ao país neste momento (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 12h46.

Brasília - O vice-presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira, 30, que o governo vai mobilizar a base aliada para tentar votar o projeto que altera a meta fiscal de 2015 ainda nesta terça-feira, 1. "Vai haver um esforço para isso. Acho importante que vote", disse.

O presidente em exercício se comprometeu a ajudar na articulação do governo nesta segunda, já que a presidente Dilma Rousseff está na França, onde participa da 21ª Conferência do Clima.

Dilma, por sua vez, decidiu cancelar a visita que faria a dois países asiáticos esta semana para voltar antes ao País neste momento de agravamento das crises política e econômica.

Na terça, ela vai comandar pessoalmente a reunião com líderes, para apelar pela aprovação do projeto, considerado "prioridade zero" pelo governo.

A alteração da meta deveria ter sido votada na semana passada, mas a sessão do Congresso que apreciaria o tema foi adiada por conta da prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS).

O projeto de lei do Executivo altera a meta de resultado primário de 2015 e autoriza o governo a adotar como meta um déficit primário de R$ 51,2 bilhões, mas que pode chegar a R$ 119,9 bilhões com o pagamento das chamadas pedaladas fiscais.

A aprovação da medida é essencial para sustar os efeitos do decreto publicado nesta segunda no Diário Oficial, contingenciando R$ 11,1 bilhões de despesas discricionárias (não obrigatórias), ou seja, investimentos públicos e custeio da máquina, como diárias e passagens de avião.

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