Michel Temer (Adriano Machado/Reuters)
Reuters
Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 11h02.
Última atualização em 18 de dezembro de 2017 às 14h28.
Brasília - O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira que seu governo pretende deixar a marca de uma revolução "político-administrativa e econômica" no país que vai pautar a discussão da eleição presidencial no próximo ano.
"Quem for candidato a presidente da República e disser que vai continuar... estará cravando na sua campanha a tese do acerto do nosso governo", disse Temer em evento da Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB.
"Estará gravado o programa Temer que será estabelecido para o futuro para que possamos exata e precisamente fazer uma revolução político-administrativo econômica no nosso país."
Instado pelo vice-líder do governo na Câmara, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), enquanto citava os feitos de cerca de um ano e meio de governo, Temer abordou rapidamente o tema da reforma da Previdência e reafirmou que insistirá na proposta.
"Estamos enfrentando", disse o presidente. "Vamos levar a diante... não causa nenhum prejuízo aos mais pobres."
Tanto Temer quanto o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, e o presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), referiram-se indiretamente às denúncias oferecidas contra o presidente como situações que dificultaram a agenda de reformas no Congresso, principalmente a da Previdência.
Jucá afirmou ainda que o partido deve se reunir na terça-feira para iniciar a discussão sobre seu programa e o rateio de recursos do partido para as próximas eleições. Também deve ser debatida a mudança do nome da legenda, para que volte a se chamar MDB.