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Temer diz que discurso de Dilma na ONU foi "adequado"

Havia a expectativa de que a presidente pudesse fazer uma fala mais dura a respeito da situação política do País

Dilma Rousseff e Michel Temer: "Acho que foi adequado, nada mais do que isso", disse Temer (Lula Marques/Agência PT)
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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 20h05.

Brasília - O vice-presidente Michel Temer classificou nesta sexta-feira, 22, como "adequado" o discurso da presidente Dilma Rousseff na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Havia a expectativa de que a presidente pudesse fazer uma fala mais dura a respeito da situação política do País, cinco dias após a Câmara ter aberto o processo de impeachment.

"Acho que foi adequado, nada mais do que isso", disse Temer, que está no exercício da Presidência da República, diante da viagem de Dilma.

Temer preferiu, no entanto, não usar o gabinete da Presidência da República e despachar de seu próprio gabinete, no prédio anexo ao Palácio do Planalto.

Desde o começo da semana, Temer procurou responder às acusações de que há um golpe em curso no País por causa do processo de afastamento de Dilma.

Para ele, o objetivo do governo é desqualificá-lo, já que, caso o processo seja aprovado, ele assumiria o cargo.

"Acho que o Brasil não merece desqualificação e eventuais agressões à vice-presidência", afirmou. "Não é coisa do vice-presidente, mas é coisa do Brasil."

Temer ressaltou ainda que vai esperar a decisão do Senado, que precisa referendar o afastamento autorizado pela Câmara. "Vou aguardar silenciosa e respeitosamente a decisão do Senado. Antes disso, não posso dizer nada", disse Temer.

No últimos dias, Temer concedeu entrevistas ao Financial Times, Wall Street Journal e The New York Times.

Na maior parte das vezes, ele afirmou que o processo de impeachment no Brasil tem sido acompanhado de perto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tribunal responsável por zelar a Constituição.

"Fui provocado para dar aquelas entrevistas e achei que deveria dizer alguma coisa à imprensa internacional", disse.

Temer deve receber amanhã o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles no Palácio do Jaburu. Meirelles é cotado para ser o ministro da Fazenda de um eventual governo Temer.

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Brasília - O vice-presidente Michel Temer classificou nesta sexta-feira, 22, como "adequado" o discurso da presidente Dilma Rousseff na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Havia a expectativa de que a presidente pudesse fazer uma fala mais dura a respeito da situação política do País, cinco dias após a Câmara ter aberto o processo de impeachment.

"Acho que foi adequado, nada mais do que isso", disse Temer, que está no exercício da Presidência da República, diante da viagem de Dilma.

Temer preferiu, no entanto, não usar o gabinete da Presidência da República e despachar de seu próprio gabinete, no prédio anexo ao Palácio do Planalto.

Desde o começo da semana, Temer procurou responder às acusações de que há um golpe em curso no País por causa do processo de afastamento de Dilma.

Para ele, o objetivo do governo é desqualificá-lo, já que, caso o processo seja aprovado, ele assumiria o cargo.

"Acho que o Brasil não merece desqualificação e eventuais agressões à vice-presidência", afirmou. "Não é coisa do vice-presidente, mas é coisa do Brasil."

Temer ressaltou ainda que vai esperar a decisão do Senado, que precisa referendar o afastamento autorizado pela Câmara. "Vou aguardar silenciosa e respeitosamente a decisão do Senado. Antes disso, não posso dizer nada", disse Temer.

No últimos dias, Temer concedeu entrevistas ao Financial Times, Wall Street Journal e The New York Times.

Na maior parte das vezes, ele afirmou que o processo de impeachment no Brasil tem sido acompanhado de perto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tribunal responsável por zelar a Constituição.

"Fui provocado para dar aquelas entrevistas e achei que deveria dizer alguma coisa à imprensa internacional", disse.

Temer deve receber amanhã o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles no Palácio do Jaburu. Meirelles é cotado para ser o ministro da Fazenda de um eventual governo Temer.

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