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Temer admite que não há como acomodar todos os lados do PMDB

Diante da disputa interna do PMDB por cargos no 1º escalão do governo, Temer admitiu que não há como o Palácio do Planalto acomodar todos os lados do partido

O vice-presidente Michel Temer (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 22h44.

Brasília - Diante da disputa interna do PMDB por cargos no primeiro escalão do governo, o vice-presidente Michel Temer admitiu nesta segunda-feira que não há como o Palácio do Planalto acomodar todos os lados do partido.

Ao deixar o Planalto depois de reuniões com diversos peemedebistas durante a tarde, Temer afirmou, respondendo se todo o PMDB caberia no governo: “Não, todo mundo não cabe, porque o PMDB é muito grande. Na verdade, haverá representação de todos e a presidente está decidindo isso. Ela vai decidir isso da melhor maneira”.

O vice-presidente disse ainda que não conversou com a presidente Dilma Rousseff desde a última sexta-feira, quando ela viajou para Nova York. Internamente, o PMDB espera que Dilma resolva o problema que criou ao oferecer para a bancada do partido na Câmara dos Deputados dois ministérios, disse à Reuters uma fonte ligada à legenda.

Ao conversar com o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, a presidente ofereceu o Ministério da Saúde e outra pasta, considerando que o Turismo, com Henrique Eduardo Alves, seria esse segundo ministério.

No entanto, a bancada não se sente representada por Alves e nem por Eliseu Padilha, que deve ficar na pasta da Aviação Civil por ser ligado a Temer.

“A presidente que precisa resolver, mas não pode fazer isso desmanchando o outro lado”, disse a fonte.

O PMDB ligado a Temer já havia desenhado a sua parte na reforma, com um indicado dos deputados para a Saúde, Alves como o segundo ministro da bancada e a manutenção da Aviação Civil e Portos separados, com o segundo indo para Helder Barbalho, que perderá o Ministério da Pesca, que será extinto.

Picciani, no entanto, passou a cobrar outro ministério para a Câmara. O impasse com o PMDB adiou o anúncio da reforma administrativa, previsto inicialmente para a semana passada. A expectativa agora é que Dilma faça o anúncio até o final desta semana. A presidente chega ao Brasil na madrugada de terça-feira.

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Brasília - Diante da disputa interna do PMDB por cargos no primeiro escalão do governo, o vice-presidente Michel Temer admitiu nesta segunda-feira que não há como o Palácio do Planalto acomodar todos os lados do partido.

Ao deixar o Planalto depois de reuniões com diversos peemedebistas durante a tarde, Temer afirmou, respondendo se todo o PMDB caberia no governo: “Não, todo mundo não cabe, porque o PMDB é muito grande. Na verdade, haverá representação de todos e a presidente está decidindo isso. Ela vai decidir isso da melhor maneira”.

O vice-presidente disse ainda que não conversou com a presidente Dilma Rousseff desde a última sexta-feira, quando ela viajou para Nova York. Internamente, o PMDB espera que Dilma resolva o problema que criou ao oferecer para a bancada do partido na Câmara dos Deputados dois ministérios, disse à Reuters uma fonte ligada à legenda.

Ao conversar com o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, a presidente ofereceu o Ministério da Saúde e outra pasta, considerando que o Turismo, com Henrique Eduardo Alves, seria esse segundo ministério.

No entanto, a bancada não se sente representada por Alves e nem por Eliseu Padilha, que deve ficar na pasta da Aviação Civil por ser ligado a Temer.

“A presidente que precisa resolver, mas não pode fazer isso desmanchando o outro lado”, disse a fonte.

O PMDB ligado a Temer já havia desenhado a sua parte na reforma, com um indicado dos deputados para a Saúde, Alves como o segundo ministro da bancada e a manutenção da Aviação Civil e Portos separados, com o segundo indo para Helder Barbalho, que perderá o Ministério da Pesca, que será extinto.

Picciani, no entanto, passou a cobrar outro ministério para a Câmara. O impasse com o PMDB adiou o anúncio da reforma administrativa, previsto inicialmente para a semana passada. A expectativa agora é que Dilma faça o anúncio até o final desta semana. A presidente chega ao Brasil na madrugada de terça-feira.

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