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Teleférico do Alemão usa literatura para debater educação

Com grandes painéis fotográficos, a exposição traça uma análise crítica das duas obras sobre as escolas e as moradias populares

Teleférico: usuários e turistas da Estação Bonsucesso do Teleférico do Alemão poderão apreciar uma exposição em homenagem aos escritores Raul Pompeia e Aluísio de Azevedo (Edezio Patriota Junior/Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 16h36.

Rio de Janeiro – Os usuários e turistas da Estação Bonsucesso do Teleférico do Alemão, na zona norte da cidade, poderão apreciar a partir de hoje (22) uma exposição em homenagem aos escritores brasileiros do século 19, Raul Pompeia e Aluísio de Azevedo.

A mostra é uma parceria entre a Academia Brasileira de Letras (ABL) e a Feira Literária Internacional das UPPs (Flupp) e coincide com os 150 anos de nascimento de Pompeia e 100 anos de morte de Azevedo.

O produtor da exposição e museólogo da ABL, Anselmo Duarte, explicou que a mostra, intitulada Raul Pompeia e Aluísio de Azevedo, Educação e Moradia na Literatura Nacional, procurou explorar as obras O Cortiço (1890), de Azevedo, e O Ateneu (1888), de Pompeia, com foco na educação e na moradia, temas que já eram motivo de preocupação e reivindicação do povo brasileiro há dois séculos.

“A educação é retratada em O Ateneu e a moradia popular em O Cortiço”, comentou ele. “São questões que estão muito em pauta na sociedade brasileira, assim como os livros são muito atuais na escola brasileira e contemporâneos, apesar de serem do final do século XIX. É uma surpresa muito grande ver os estudantes trabalhando essas duas obras, com produções interessantes como peças e pequenos filmes a respeito dos dois livros”, contou ele.

Com grandes painéis fotográficos, a exposição traça uma análise crítica das duas obras sobre as escolas e as moradias populares. “Vamos mostrar o Rio de Janeiro daquele período e fazer uma releitura com o Rio de hoje.

Temos as imagens do Rio antigo comparadas às do Rio contemporâneo”, comentou Duarte. A exposição é gratuita e poderá ser vista até o dia 10 de dezembro, das 6h às 21h.

Os dois romances têm o Rio de Janeiro como cenário, na época do Segundo Império. Enquanto O Ateneu é fruto das memórias de Pompeia de quando era aluno de um colégio interno, O Cortiço é uma ficção realista sobre a realidade de moradores de um cortiço carioca. Em comum, as obras têm em comum a abordagem crítica da sociedade brasileira a qual pertenciam.

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O produtor da exposição e museólogo da ABL, Anselmo Duarte, explicou que a mostra, intitulada Raul Pompeia e Aluísio de Azevedo, Educação e Moradia na Literatura Nacional, procurou explorar as obras O Cortiço (1890), de Azevedo, e O Ateneu (1888), de Pompeia, com foco na educação e na moradia, temas que já eram motivo de preocupação e reivindicação do povo brasileiro há dois séculos.

“A educação é retratada em O Ateneu e a moradia popular em O Cortiço”, comentou ele. “São questões que estão muito em pauta na sociedade brasileira, assim como os livros são muito atuais na escola brasileira e contemporâneos, apesar de serem do final do século XIX. É uma surpresa muito grande ver os estudantes trabalhando essas duas obras, com produções interessantes como peças e pequenos filmes a respeito dos dois livros”, contou ele.

Com grandes painéis fotográficos, a exposição traça uma análise crítica das duas obras sobre as escolas e as moradias populares. “Vamos mostrar o Rio de Janeiro daquele período e fazer uma releitura com o Rio de hoje.

Temos as imagens do Rio antigo comparadas às do Rio contemporâneo”, comentou Duarte. A exposição é gratuita e poderá ser vista até o dia 10 de dezembro, das 6h às 21h.

Os dois romances têm o Rio de Janeiro como cenário, na época do Segundo Império. Enquanto O Ateneu é fruto das memórias de Pompeia de quando era aluno de um colégio interno, O Cortiço é uma ficção realista sobre a realidade de moradores de um cortiço carioca. Em comum, as obras têm em comum a abordagem crítica da sociedade brasileira a qual pertenciam.

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