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Técnicos administrativos da UnB também entram em greve

Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação UnB, a paralisação dos técnicos administrativos é uma orientação do comando nacional de greve

Professores universitários em greve fazem manifestação em frente ao Ministério do Planejamento: na UnB, técnicos administrativos também iniciam paralisação (Fabio Rodigues Pozzebom/ABr)

Professores universitários em greve fazem manifestação em frente ao Ministério do Planejamento: na UnB, técnicos administrativos também iniciam paralisação (Fabio Rodigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2012 às 13h42.

Brasília - Os servidores técnicos administrativos da Universidade de Brasília (UnB) se uniram à greve dos professores, iniciada em 11 de junho. Os funcionários compõem os 30% do efetivo que continuaram trabalhando por causa da greve e agora decidiram suspender as atividades. Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), Antônio César de Oliveira Guedes, a paralisação dos técnicos administrativos é uma orientação do comando nacional de greve.

Desde as 8h, os servidores administrativos da universidade estão parados no prédio da Reitoria. "A suspensão das atividades está sincronizada em todas as universidades federais. Aqui na UnB, estamos fazendo piquete para não subir ninguém, hoje ninguém trabalha. Estas ações unificadas são para sensibilizar o governo a apresentar uma proposta para a categoria", disse o coordenador.

Entre as reivindicações dos servidores, está o reajuste do piso salarial dos atuais R$ 1.034 para R$ 1.800 e revisão do posicionamento dos aposentados na tabela salarial da categoria. "Há dois anos não temos reajuste, temos o menor piso salarial do Executivo", ressaltou Guedes.

De acordo com a técnico administrativa da UnB, Rosângela Fraga, o plano de carreira não acompanha a qualificação e o tempo de serviço do funcionário. "Chega um determinado momento que não tem como o funcionário crescer mesmo sendo qualificado, o salário continua o mesmo", contou.

"Não temos previsão para voltar[ao trabalho], vai depender do governo diante das propostas que forem apresentadas, enquanto isso a gente vai tocando a greve", disse Guedes.

De acordo com o Ministério do Planejamento, está agendada a primeira reunião, às 17h, para discutir as reivindicações da categoria.

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