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Taxa de mortalidade por aids cai 71,1% em São Paulo

Os primeiros casos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) no Brasil surgiram no início da década de 80, em São Paulo

HIV: levantamento do Programa Estadual DST/Aids de SP divulgado hoje, 31 mostra que em 2012 foram registrados 2.760 óbitos no estado em decorrência da doença (C. Goldsmith / US CDC)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 15h53.

São Paulo – Levantamento do Programa Estadual DST/Aids de São Paulo , divulgado hoje (31), mostra que em 2012 foram registrados 2.760 óbitos no estado em decorrência da doença, o que representa uma taxa de mortalidade de 6,6 por 100 mil habitantes.

O resultado é 71,1% menor do que o registrado há 17 anos, em 1995, quando ocorreram 7.739 óbitos, e taxa de mortalidade de 22,9 casos por 100 mil habitantes.

O sucesso do programa paulista se deve a uma estratégia específica feita no estado e ao programa nacional, que determina, por lei, o acesso universal a terapia antirretroviral, segundo avaliação da coordenadora do Programa Estadual DST/Aids de São Paulo, Rosa Alencar.

“Além dos medicamentos [distribuídos gratuitamente] ao longo dos anos, uma das explicações do sucesso, a diferença que o programa tem, quando comparado com outros estados, é a estruturação de uma rede de serviços especializados”, destacou.

De acordo com a coordenadora, são duzentos serviços de assistência especializada para tratamento das pessoas vivendo com HIV, em 145 municípios paulistas. Nos centros, além de médicos infectologistas e especialistas, há psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e outros profissionais que apoiam o tratamento.

Os primeiros casos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) no Brasil surgiram no início da década de 80, em São Paulo. Hoje, os grupos mais afetados pela doença são jovens, gays e travestis, profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis e a população carcerária.

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O sucesso do programa paulista se deve a uma estratégia específica feita no estado e ao programa nacional, que determina, por lei, o acesso universal a terapia antirretroviral, segundo avaliação da coordenadora do Programa Estadual DST/Aids de São Paulo, Rosa Alencar.

“Além dos medicamentos [distribuídos gratuitamente] ao longo dos anos, uma das explicações do sucesso, a diferença que o programa tem, quando comparado com outros estados, é a estruturação de uma rede de serviços especializados”, destacou.

De acordo com a coordenadora, são duzentos serviços de assistência especializada para tratamento das pessoas vivendo com HIV, em 145 municípios paulistas. Nos centros, além de médicos infectologistas e especialistas, há psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e outros profissionais que apoiam o tratamento.

Os primeiros casos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) no Brasil surgiram no início da década de 80, em São Paulo. Hoje, os grupos mais afetados pela doença são jovens, gays e travestis, profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis e a população carcerária.

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